sexta-feira, 10 de junho de 2011

E3 2011: Uncharted 3


No primeiro dia da E3 2011, o que mais chamou a atenção no estande da Sony foi uma sessão "portas fechadas" do seu principal carro-chefe: Uncharted 3. Junto de quatro desenvolvedores do jogo (e dois deles que também apareceram durante a conferência oficial da empresa, na segunda-feira), eu e mais alguns jornalistas latino americanos tivemos a oportunidade de assistir uma nova demonstração do jogo, ainda inédita para o resto do mundo.

O que vocês vão ler agora foram os 40 minutos mais sensacionais que alguém poderia condensar em um disco de demo, para o deleite dos fãs de Nathan Drake e Sully Sullivan. Tudo começa com Elena e Nathan em mais uma daquelas discussões de casais marotos: "Eu não quero que você fique aqui, vá embora agora, enquanto ainda dá tempo", tentava convencer Drake, enquanto a jornalista teimava em continuar a acompanhar o amante. Alguns fatos de Uncharted 2 são passados na conversa, e depois de algumas quase lágrimas, ambos finalmente partem em caminhos distintos.

Aqui é preciso ressaltar que o único ponto fraco dos Uncharted anteriores, aqueles olhos que mais parecem bolas de gude brilhantes, não existem mais. A íris dos olhos do personagens, juntamente com seu brilho e sutis diferenças de cores estão perfeitas. E isso não é para a CG, mas sim para os gráficos in game. Mas de volta à ação...

Drake precisa invadir uma pista de pouso clandestina e embarcar num avião sorrateiramente, mas a ação silenciosa logo se transforma num tiroteio iraquiano. Todos do local querem a cabeça do americano, e forçam o rapaz a tomar a rota mais longa, como sempre. É hora do parkour ganhar os holofotes e, como sempre, suas habilidades símias estão impecáveis. O herói salta pelos telhados, cai em cima de caixas (e elas quebram e tiram o seu equilíbrio), e se vira nos 30 para alcançar seu objetivo.

Durante esse trecho da ação, ainda tivemos a oportunidade de assistir um pouco do combate corpo a corpo de Uncharted 3. Segundo os produtores, ele está melhor do que nunca, recebendo uma nova leva de variações de finalizações, esquivas e a chance de poder enfrentar mais de um inimigo ao mesmo tempo. O combate armado parece estar a mesma coisa dos jogos anteriores (e isso não é ruim).

No clássico "Homem versus Máquina", Drake levou a melhor e alcançou o avião (lógico que com uma pequena ajuda da sua namorada, sim, namorada). Depois de recuperar o fôlego, ele adentra definitivamente no cargueiro, mas já encontra mais um obstáculo pela frente. O brutamontes pega o frágil Drake no colo e começa a espancá-lo. O explorador escapa das garras do seu algoz e o combate que se segue mistura elementos em tempo real e quick time events, mas sem anúncio de botões na tela, como nas lutas desarmadas dos jogos anteriores.

A demo termina com o cargueiro abrindo as comportas e as caixas voando, deixando o rapaz pendurado para fora do avião em uma cena que lembrava muito ao episódio do trem do segundo jogo. Agora as luzes avermelhadas se acendiam e era hora dos desenvolvedores nos responderem algumas perguntas.

Basicamente, teremos a mesma quantidade de horas do segundo jogo para a campanha single player. E é claro, o multiplayer ainda elevará o fator replay do jogo em muitas e muitas horas. Vale lembrar que o multiplayer está disponível aqui na E3, e logo mais vamos testar esse garotão.

Uma coisa que foi bastante pontuada na coletiva é que a física do jogo sofreu drásticas alterações. E não só para o sistema de jogo, mas no sentido de como Drake se comporta em situações adversas. Nesses dois dias de eventos de lançamento já presenciamos terremotos, alagamentos, aviões em movimento e objetos de cenário que atrapalhavam a movimentação do personagem.

A animação do herói não deixa a desejar. Ele está sempre fazendo alguma coisa condizente, por menor que seja sua ação. Não temos um modelo apenas parado no cenário, como um action figure, Nathan parece mais vivo do que nunca, e com os novos efeitos de luminosidade, as coisas parecem ainda mais reais.

Para os combates, a novidade é a utilização do cenário como um componente vital para o sucesso. Gravetos caídos no chão, caixas de madeira e quase quaisquer objetos cenográficos servem para auxiliá-lo no combate. As combinações de socos e chutes também sofreram alteração, trabalhando ao mesmo tempo o "smashing" com a ação em tempo real. As esquivas em câmera lenta estão presentes e geram muito mais combinações que a versão anterior, ainda mais com a possibilidade de podermos enfrentar mais de um inimigo ao mesmo tempo.





Por fim, uma última olhada no cenário (o cargueiro que fazia parte da demo), um trailer exclusivo em 3D (o resto da sessão foi toda em duas dimensões) e os ânimos revitalizados para o tão aguardado lançamento, em novembro. Aliás, Uncharted 3 será mais um título oficialmente localizado para o nosso idioma, o português do Brasil. Estamos de olho.

E3 2011: Kinect Star Wars é ação 'nos trilhos' com sabre de luz no ar


VOltandoooooo



galerinha voltei trazendo uma postagem da E3
fiquem ligados : http://www.gametv.com.br

Revelado ainda na E3 do ano passado, Kinect Star Wars reapareceu na conferência da companhia este ano em uma demonstração maior e bem mais detalhada.

As cenas de gameplay serviram para confirmar que realmente se trata de um game de ação "nos trilhos", em que o jogador não controla os passos do personagem, mas apenas seus golpes e pulos. A parte de acertar inimigos com o sabre de luz "no ar", utilizando apenas a mão, pareceu bem divertida.

Por outro lado, soou estranho o fato de ter que utilizar comandos de voz para ligar e desligar o sabre. Também ficaram devendo detalhes da jogabilidade com as naves ou com os "pods" de corrida (tirados diretamente de Star Wars: Episódio 1).

Kinect Star Wars ainda não tem data de lançamento definida.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Battlefield 3 : O caos bélico está de volta!

Battlefield 3 certamente teve seu status modificado desde que os primeiros rumores surgiram. Em primeiro lugar, o anúncio formal botou fim às especulações, transformando a sequência de um dos mais aclamados shooters de todos os tempos em uma feliz certeza para um futuro próximo. Em segundo, a DICE por fim resolveu romper os selos para trazer um pouco mais de materialidade para todo o entusiasmo gerado em meio à respeitável comunidade de fãs de Battlefield.
A premissa básica para Battlefield 3 poderia ser sintetizada por uma frase disparada pelo produtor executivo do game, Patrick Bach, em entrevista ao site Gameinformer.com: “Eu digo honestamente que agora nós podemos fazer o que quisermos, e as escolhas que nós fizemos para o jogo são baseadas naquilo qEm outras palavras, esse desapego — particularmente benéfico — em relação às tradições forjadas em anos de Battlefield parece ter como finalidade a reunião das melhores características encontradas em diversos jogos. Entre elas, o impressionante nível de destruição de cenários de Bad Company 2 e o caos excitante gerado por algumas das batalhas mais encarniçadas de Battlefield 2.
Mas não deve ficar só nisso. Na entrevista mencionada anteriormente, Bach tornou inequívoca a seguinte direção da atual equipe de desenvolvimento de BF: as reinvenções, adições e modificações que precisarem ser feitas, serão. Tudo com o intuito de produzir uma sequência capaz de manter o bom nome de uma série mais queridas e pioneiras de que se tem conhecimento. Enfim, vamos aos detalhes.ue queremos, não no que temos”.

Entenda a história de Killzone

Estamos em pleno século XXIV. A falta de recursos em nosso planeta fez com que as nações se unissem na tentativa de encontrar suprimentos e energia em outros pontos da galáxia. Colonizar outros sistemas e enviar todo o novo material para a Terra era a solução ideal para acabar com todos os problemas da humanidade. Isso até a ganância e o orgulho falarem mais alto.
Não entendeu nada? Fique tranquilo, pois nada disso é verdade – ao menos por enquanto. Essa breve contextualização é apenas um pequeno resumo dos acontecimentos que servem como pano de fundo para a série Killzone, que está prestes a receber seu terceiro capítulo na próxima semana.A expectativa em torno do lançamento é tanta que já há muitos fãs considerando o game como um dos fortes candidatos a melhores do ano. Talvez seja muito cedo para afirmar algo assim, mas é inegável o fato de que a franquia já possui um histórico de sucesso e que justifica todo o hype.
Porém, ao mesmo tempo em que existe uma legião de fanáticos esperando para voltar ao combate, temos também um grande número de jogadores que nunca ouviu falar em ISA, Helghast e em todo o conflito no qual estão envolvidos. Para não deixar esse pessoal de fora do aguardado lançamento de Killzone 3, eis que o Baixaki Jogos preparou um pequeno resumo de toda a história da série para inserir os novatos na trama e deixar os fãs mais ansiosos ainda.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

LittleBigPlanet 2 : Inovando o revolucionário

A fórmula “Jogue, crie e compartilhe” apresentada no primeiro LittleBigPlanet pegou todos de surpresa. Apesar da roupagem quase infantil adotada pelos Sackboys, o game conquistou milhões de fãs pelo mundo inteiro, principalmente por dar asas à imaginação e permitir que os jogadores criassem suas próprias fases e da maneira que quisessem.
O resultado foi assombroso. A possibilidade de dividir suas obras com outros jogadores fez com que surgisse uma comunidade online com vários níveis customizados em que, como já previra a apresentação inicial do jogo, “os sonhos se tornam reais”. Com tanta criatividade sendo explorada, o que podíamos esperar de uma sequência?
O anúncio de LittleBigPlanet 2 fez com que muita gente ficasse com pé atrás em relação à validade dessa continuação. Como no original era possível criar praticamente tudo, que novidades a Media Molecule poderia nos apresentar? Como inovar algo que já é inovador?
A resposta não poderia ser mais óbvia: expandindo tudo aquilo que já conhecemos. Se achávamos que o primeiro game permitia criar qualquer coisa, a nova aventura dos bonecos de pano vai além e nos faz realmente achar que somos programadores. Todo o universo está em nossas mãos.



Fight Night Champion : Entramos no ringue realista da EA

Cada vez mais, os jogos esportivos estão se aproximando da realidade. Não apenas em termos gráficos, mas também copiando a física e a forma como eles são praticados com verossimilhança. É a onda dos simuladores, voltados para jogadores hardcore que, por não poderem pilotar um carro de corrida em alta velocidade, por exemplo, gostam de usufruir esta experiência da melhor forma possível em seus video games.
Fight Night Champion é um exemplo claro desta tendência. O game, que será lançado pela Electronic Arts, leva o boxe ao nível mais alto de simulação possível, e pretende entregar uma experiência o mais próximo possível da realidade. A demo do game foi disponibilizada na semana passada na Xbox LIVE e PlayStation Network.
O grande destaque da versão é a presença de Mike Tyson e Muhammad Ali, que encenam uma das duas lutas possíveis na demo. A presença de dois ícones dos ringues lutando um contra o outro já é suficiente para chamar a atenção de qualquer jogador que conheça minimamente o esporte. Mas se engana, porém, quem pensa que o boxe se resume a bater sem parar.


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Call of Duty: Black Ops - First Strike :Mesmo com um preço alto, o primeiro ataque de Black Ops é certeiro

Call of Duty é a franquia mais bombástica da atual geração. Quer uma simples prova disso? Black Ops, a mais recente iteração, é o produto de entretenimento com maior número de unidades vendidas no período de 24 horas, quebrando o recorde mundial previamente estabelecido por outro jogo da série, Call of Duty: Modern Warfare 2. De acordo com o Guinness, o livro dos recordes, Black Ops vendeu 7 milhões somente no primeiro dia.
É claro que muito se deve ao hype, gerado principalmente pelo sucesso dos últimos games da franquia. Mas, felizmente, Black Ops consegue se sustentar tranquilamente como um excelente jogo de tiro em primeira pessoa, mantendo boa parte da estrutura que consolidou a franquia como uma mestra do gênero.
Sozinho, o mais recente Call of Duty fornece uma ótima experiência no modo single player, trazendo eventos fictícios e também alguns fatos reais — com direito até mesmo a algumas figuras famosas devidamente interpretadas no mundo digital. Mas, sem qualquer sombra de dúvidas, o principal atrativo de Black Ops é o modo multiplayer.
Em Modern Warfare a Infinity Ward, responsável pelo desenvolvimento do game, já acertava na receita. Em seguida, a Treyarch, que ficou encarregada de World at War, aproveitou a ideia da IW para conceber um multiplayer de qualidade. Na sequência de Modern Warfare, a Inifinity Ward trouxe muitas novidades, deixando o multiplayer ainda mais robusto e do jeito que os fãs gostam.
Entretanto, foi Black Ops quem fez a fórmula definitiva. Ao adicionar os Call of Duty Points, que funcionam como a grana do game, a Treyarch conseguiu criar um modo muito mais dinâmico e profundo, aumentando as possibilidades de profundidade e tornando-o mais produtivo.
Novamente, o game foi aclamado pela crítica e também pelos fãs, que permanecem incessantemente nos tiroteios online. Mesmo com vários mapas diferentes no multiplayer, nem tudo estava perfeito para os viciados no game. Com isso, a Treyarch resolveu ouvir a voz de seus fiéis jogadores para trazer ainda mais opções de níveis ao game.