sábado, 4 de setembro de 2010

Mortal Kombat – Playstation 3 – Preview

Fatalities em alta definição!


O “Kombat” está de volta! E dessa vez temos a grande esperança que o jogo voltará às suas origens, pois o próprio criador da série, Ed Boon, andou ouvindo fãs, opiniões na web e críticos, para saber como deixar o jogo o mais parecido possível com os ames originais da série. E pelo pouco que já vimos ,ele conseguiu! Fãs dos antigos Mortal Kombats, preparem-se! O jogo já recebeu censura “M” (Mature, ou seja, para maiores de idade), o que demonstra a quantidade de fatalities que vem por aí!

A apresentação nos trailers que já estão circulando a web mostram uma série de características clássicas dos antigos jogos da série Mortal Kombat, porém numa belíssima versão HD! Com isso já vimos cenários clássicos como a Floresta Viva (Living Forest) e o clássico “The Pit” (O fosso), vindos diretamente dos dois primeiros games clássicos da série. E quando o assunto são os personagens, o Sr. Boon adora mostrar Scorpion e Sub-Zero em seus vídeos. A idéia dos produtores do jogo é recontar a história dos três primeiros games, utilizando um elenco de aproximadamente 26 personagens da trilogia escolhida, juntamente com novos personagens que vêem acompanhados de versões alternativas de outros rostos conhecidos. Até o presente momento foram confirmados: Sub-Zero, Scorpion, Johnny Cage, Kung Lao, Mileena, Nighwolf, Reptile, Shao-Kahn, Raiden e Sektor.

Os vídeos liberados também demonstram uma série de novos e estilosos Fatalities, todos violentos o suficiente para um público adulto. Alguns em particular mostram Reptile vomitando veneno na boca de alguém antes que o mesmo destrua o pescoço da pessoa, em outro Sektor explode alguém com um disparo seguido de mísseis travados na pessoa para não deixar nenhum pedacinho de carne escapar. Também é possível ver Kung Lao plantando seu chapéu laminado ao chão (girando, como essas serras de madeireiras) enquanto ele puxa sua vítima em direção a lamina.


E mesmo com todo esse feeling retro, Boon e os demais produtores disseram que esse não será apenas um remake retro em HD, pois eles prometem adições na jogabilidade! Boon cita a barra “Super Meter”, introduzida inicialmente em MK VS DC, que terá ainda mais utilidade. Essa barra terá três níveis, cada um cedendo diferentes bônus de combate. Inicialmente você poderá utilizar um terço dessa barra para executar um movimento melhorado, que torna um golpe normal mais poderoso. Isso vai de duplicar ataques (como duas bolas de fogo) até uppercuts mais poderosos! Se você preferir economizar sua barra, você poderá gastar dois terços dela para executar um “breaker”, que instantaneamente quebra um combo adversário, tornando-se uma ótima ferramenta defensiva. Finalmente você poderá gastar toda a barra para executar um ataque Raio-X, um ataque especial tão forte que, não somente retira uma quantidade considerável de energia adversária, como também mostra um raio-x dos órgãos atingidos do oponente, o que sempre é motivo para fazer aquele provocação com seu adversário.

Outra mecânica que é nova para a série Mortal Kombat, mas não para jogadores de games de luta, é o Tag fighting. Luta em equipes, onde você poderá trocar de personagem durante a luta, assim como também poderá executar tag-attacks, combos entre seus personagens. Assim, Mortal Kombat anuncia seu retorno, que tem tudo para ser mais que triunfante! Essa sólida celebração em HD de uma era de bons games de luta que retorna só faz com que fãs fiquem ainda mais ansiosos! É pagar pra ver! Finish him!

Last Ranker– PSP – Preview

Os bons JRPGs querem voltar!




Todo o bom jogador hardcore japonês já sabia do lançamento de Last Ranker antes mesmo de seu lançamento no mês passado no Japão. Esse jogo foi promovido em uma forma jogável por pelo menos um ano, criando uma grande expectativa entre fãs do gênero RPG e conseguir colocar as mãos no jogo no dia de seu lançamento nas terras do Sol nascente foi muito complicado para aqueles que não fizeram uma compra em Pre-Order (compra antecipada). E para a grande maioria dos games ocidentais, Last Ranker é um pequeno ponto num radar lotado de bons games, mas ainda sim é um bom game. Após observar a versão japonesa que, como mencionado anteriormente, já está disponível, é possível perceber que Last Ranker foi feito para um público-alvo: Jovens e adolescentes japoneses. Esses por sua vez são também fãs da série Monster Hunter, uma famosa série de sucesso no Japão. Se você também faz parte do grupo que é fã de Monster Hunter, tenha certeza que você vai gostar desse game.

Last Ranker apela para seu público-alvo começando numa pequena vila onde o protagonista, Zig, decide partir para se transformar num Ranker, um tipo de guerreiro que é “rankeado” por outros Rankers. Seu amigo, Faz, tenta detê-lo o desafiando para uma luta (essa luta por sua vez servirá como tutorial para que você aprenda a jogar, ensinado os básicos do game).

O jogo não chega a mudar muito no seu desenrolar, entretanto você verá uma boa quantidade de tutoriais, aproximadamente a cada hora de jogo, pois novas habilidades vão se acumulando. No fundo, no fundo, esse game tem uma aproximação semelhante a de Final Fantasy XIII, onde você verá sempre introduções à novas mecânicas pelo desenrolar do jogo, ao invés de receber toda a informação de como jogar de uma só vez. Infelizmente, o ritmo de Last Ranker é um pouco lento, exigindo que você tenha um pouco de paciência para evoluir.

O lançamento ocidental ainda não foi confirmado, mas a Capcom costuma a lançar esse tipo de título no ocidente após algum tempo, normalmente depois de atingir seu público-alvo no Japão, o que alimenta a esperança de que não deverá demorar muito para que nós possamos por as mãos em Last Ranker nessas bandas do mundo. Agora, se você não gosta de JRPGs, melhor passar longe desse aqui.

DeathSpank – Playstation 3 – Review

Bom jogo + Comédia = DeathSpank!


Deixa eu tentar explicar. O enredo do jogo conta com o personagem DeathSpank, que tenta convencer uma garota órfã a entrar dentro da bolsa dele, enquanto ela exige que ele encontre o celular dela! Não entendeu nada? Já era de se esperar! Mas nem se preocupe, pois o enredo do jogo deixa isso mais do que explicado (só não irei contar o porquê, senão estaria estragando a surpresa!). Ah! Daí ele pergunta para que ela precisa de um celular? “Para atualizar meu blog é lógico!”

O humor é apenas uma das armas de DeathSpank, de utilizar de frases do dia-a-dia em seus diálogos enquanto você vai progredindo no jogo. E mesmo com esses diálogos “nada a ver”, esse é um dos jogos mais divertidos de se ver e jogar! O script está repleto de referências e vários tópicos familiares como soldados de RPGs de fantasia até a secreta história do “valor do excremento de unicórnio”. As piadas atingem vários tópicos, as cores do jogo animam o cenário, as vozes de diálogo são hilárias, enfim, tudo em DeathSpank é um charme que mistura jogo e comédia!

Esses elementos elevaram, e muito, o que seria apenas um jogo “OK”. Quando você não está ouvindo DeathSpank (que mais lembra a voz grosseira do “The Tick”), você estará correndo e batendo nos vilões pelo ouro e pelo sucesso das mais de 117 missões (que não vão levar menos que boas 9 horas de jogo!). A fórmula do jogo é bem familiar em vários aspectos, mas mesmo assim o jogo consegue ser mais que divertido. Cada botão principal do seu Dualshock 3 poderá ser configurado para ter uma diferente arma para combate, que não somente podem facilmente serem trocadas, como contém variações de cores que vão de roxo (que significa que após detonar uma boa quantidade de inimigos, sua arma receberá um upgrade) a verde (já nesse caso indicando mais estrago nos adversário do que o normal!). E como de costume, se você não quiser mais um item de seu inventário, basta vendê-lo para adquirir mais ouro.

DeathSpank pode ter sua diversão aumentada ao se utilizar do modo cooperativo, onde um amigo com igual poder poderá juntar-se a você para detonar inimigos! Enquanto Sparkles, o mago (personagem para o segundo jogador), mais parece um personagem saído da série Super Mario, ele tem seus próprios talentos e poderes, que incluem cura, ataque de chamas, habilidade de isca (para chamar inimigos, o que pode salvar vidas... Do DeathSpank, lógico) e suas própria varinha mágica. Porém, por causa disso, ele não em inventário e assim nada de equipamento, nada de diálogos e nem sequer uma barra de life (você compartilha sua energia com a de DeathSpank). O modo co-op é muito divertido, desde que você perceba que o segundo jogador está lá para auxiliar DeathSpank, tomando cuidado com sua energia vital!

E se DeathSpank consegue ser um jogo de ação-RPG “OK”, tenha certeza que esse é um ótimo título de aventura! Apesar das loucas falas dos diálogos, com escolhas absurdamente divertidas quando você for dar respostas a outros personagens, as missões do jogo contém puzzles, que envolvem até combinações de diálogo, como combinar as palavras, invocar um taco (comida mexicana) e até mesmo plantar C4 numa vila! Esse é um jogo onde você literalmente terá que utilizar itens, seja para atacar, se curar ou para resolver quebra-cabeças (onde às vezes você não terá que utilizar um item, mas apenas derrubá-lo no cenário para resolver um puzzle).

DeathSpank é a prova que um pouco de criatividade, personagens cômicos e muita diversão é tudo o que se precisa para transformar um estilo clássico numa aventura única! Lembre-se que esse é um jogo que só pode ser adquirido via download na Playstation Store, com créditos.



Transformers: War for Cybetron – Review – Playstation 3

Quem vencerá essa guerra?


Uma das melhores coisas que aconteceu nos anos 80 não foi a chegada do Nintendo 8 bits, nem das balas mentex ou muito menos as tartarugas ninja, mas sim os Transformers!Em retrospecto, Optimus Prime era a melhor coisa que se podia ver na TV. E agora com os fantásticos filmes de Michael Bay a franquia Transformers não só retornou a todo vapor para as telas dos cinemas, como também para os games! A High Moon Studios está trazendo o que há de melhor dessa franquia em Transformers: War for Cybetron!

A história desse game é bem diferente dos filmes ou dos Transformers originais, então se você é desses fãs puristas, esqueça! Esse jogo mostra a guerra de um ponto de vista realmente interessante, porém bastante diferente do que você está acostumado a ver. Apesar do jogo ser oficial, as diferenças serão percebidas por qualquer fã antigo da série. O mesmo se passa um milênio antes da série original de desenhos, que os fãs batizaram de G1. Transformers: War for Cybetron conta a história dos dias finais da guerra civil na superfície de sua terra natal, Cybetron. A Hasbro, empresa criadora dos Transformers reconheceu esse enredo como oficial para contar o que aconteceu antes da série original, assim Transformers: War for Cybetron tapa alguns buracos para um melhor entendimento de acontecimentos da série.

Transformers: War for Cybetron explica coisas como a deserção de Starscream dos Autobots, a sucessão de Optimus para a posição de Prime e muito mais! A forma com que a High Moon Studios conta a história é muito boa e se encaixa bem no universo Transformers, mas essa é uma modernização do cartoon original que, apesar de se manter fiel à existência dos personagens e histórias, fãs irão perceber o que foi mencionado anteriormente, há diferenças notáveis! Soundwave e Bumblebee,por exemplo, tiveram boas mudanças em seu visual, o que despertou a ira em alguns fãs, mas francamente, você irá reconhecê-los assim que os vir e as mudanças de ruim não têm nada!

Por falar em multiplayer, você tem uma série de opções quando o assunto é esse! Você pode customizar seu Transformer, pode fazer upgrades nas habilidades ou poderá dar toques do seu personagem on-line, enfim, todos os pontos positivos de qualquer game on-line estão disponíveis em Transformers: War for Cybetron! Os modos on-line tem tudo o que você pode desejar de um multiplayer: deathmatch, team deathmatch, variações inúmeras de “capture a bandeira” e “ponto de controle” (como na série Battlefield) e muito mais! Existe até um modo Horda, como em Gears of War 2, chamado “Escalation”. A diferença desse modo para o horda de Gears é que aqui você coleta pontos para cada morte conseguida e você gasta esses pontos em terminais para comprar mais life, munição ou armas melhores entre as ondas de inimigos, ou até mesmo durante a partida, já que o jogo conta com um interessante sistema de troca de arma para que você possa trocar seus pontos. Se você quiser guardar seus pontos para armas ao invés de usá-los para comprar life e munição, tudo bem, basta ter uma boa equipe que possa te dar a cobertura necessária!

Os Transformers evoluíam bastante desde os velhos e bons desenhos dos anos 80. Até mesmo Optimus e Megatron não parecem mais com seus velhos visuais, mas, mesmo assim, esse game consegue captar o espírito que só o velho desenho tinha! Tudo está presente, desde as brigas e disputas de Starscream e Megatron, os cálculos de Soundwave até as falas e discursos de Optimus! Transformers: War for Cybetron é um jogo divertido, empolgante e muito mais que jogável! É necessário na sua coleção!



Red Dead Redemption – Playstation 3 – Review

É assim que o faroeste tem que ser!


Você quer participar de uma aventura de verdade no velho oeste? Pois bem, finalmente surgiu um game que te leva a essa aventura como nenhum outro jogo jamais fez antes! Aqui você verá a ambigüidade entre a moral e os bons costumes versus a era onde as coisas eram resolvidas na bala e justiça era feita com as próprias mãos. Onde mulheres usavam vestidos com babados enormes, chapéus espalhafatosos e sempre estavam vidradas nos homens da lei, nos caras legais! Caras maus? Vilões? Escolha o seu! Olhos de cobra, atiradores, foras-da-lei dos mais variados tipos! Drama, personagens marcantes, enfim, aqui você encontrará de tudo!

Red Dead Redemption tem do cara vestido de preto, o cara de branco, chapéus cinza, um enredo e um elenco de personagens que chama atenção! Brigas com armas que te prenderão e a chance de mostrar quem você é pelas ações que você terá que tomar! Esse jogo é tudo o que um fã do faroeste poderia querer, mas deixará aqueles que nem são tão fãs assim tão presos quanto os aficionados pelo gênero. Se você pode viver a era de ouro dos filmes “bang-bang” você terá a oportunidade de vivenciar essa experiência, senão Red Dead Redemption fará isso por você.

Há muito que fazer nesse game que tem tudo! Você poderá cavalgar pelas cidades, para ter a certeza que será desafiado para um duelo ou para uma briga! E se você é do tipo de gosta de chamar atenção, basta atirar na arma que está na mão do oponente! Ou talvez você ache mais divertido cuidar de alguns arruaceiros que estão bagunçando o saloon! Você é o cara que poderá resolver isso, OU NÃO! Você é quem decide!







A grande sacada de Red Dead Redemption está no poder de resolver tudo com suas próprias mãos ou de simplesmente assistir àquilo que não lhe interessar. Esse é o verdadeiro velho oeste dos cinemas, e você é o protagonista e ao mesmo tempo o diretor que tem o poder de decidir o seu destino e dos demais ao seu redor! Mas claro com o controle das habilidades certas. Eventos randômicos que você encontrará pelo jogo serão perfeitos micro-dramas que ajudarão você a definir sua reputação dentre os demais habitantes. Um exemplo é quando você entra num lugar, um bandido usa uma mocinha como refém e você poderá utilizar da clássica cena onde você atira na arma dele, para desarmá-lo, fazendo com que ele seja preso, ou poderá utilizar de outra famosa cena dos cinemas, atirando no rosto dele, naquele minúsculo espaço entre ele e a moça sendo utilizada como escudo, para exibir suas habilidades! Só não erre! Assim, você será o fora-da-lei!

E sim, antes que eu esqueça, esse não é um jogo sem história! Há sim uma história, repleta de traições, vinganças e muitas coisas legais para se fazer! Uma história muito boa por sinal! Na verdade, dá para contar nos dedos, de uma única mão, a quantidade de filmes de faroeste que tem uma história tão boa! Pode não ser a melhor das histórias, mas com certeza está entre elas! A diferença é que você não só assiste a esses acontecimentos, você faz parte deles! Você os modifica! Você é também um acontecimento! E é claro, Red Dead Redemption lembra muito GTA, não somente por ser um game da mesma empresa, mas pelo poder da liberdade. Só não cometa o erro de pensar que esse é um GTA com cavalos, senão te chamo para um duelo!

Seu protagonista poderá ser um anjo da justiça ou um bandido procurado, ou talvez até um homem moldado pelo mal! Quando você guia seu cavalo pelo desenrolar do enredo você sempre será John Marston, um homem misterioso com um passado do qual ele gostaria de se redimir, mas cabe a você transformar isso em verdade, ou não (que será um provavelmente não se você errou aquele tiro acertando aquela jovem que mencionei alguns parágrafos atrás)!





As cut-scenes também são bem legais, com pessoas falando sobre as coisas que têm acontecido e aqui você também poderá interagir e decidir de forma positiva ou negativa, dependendo das suas respostas.O que se torna ainda mais verdadeiro em um jogo onde a liberdade é o ponto chave. É basicamente um RPG do velho oeste. A liberdade é tamanha que até seu próprio cavalo pode ser morto por você, basta dar um tiro nele. Se você não gostar do cara que está tocando o piano no bar, chumbo nele também oras! E nem vou comentar os demais animais da floresta, faça o que quiser com eles!

O multiplayer conta com um pedaço do universo de Red Dead Redemption, onde você poderá se reunir com alguns outros jogadores amigos seus ou poderá se aventurar numa sala pública. Mas aqui não há missões como as da campanha para um jogador, apenas os eventos randômicos. O mais interessante quando o assunto é o multiplayer são as variações de modos versus e modos cooperativos de perseguição. Quando você trabalha em conjunto com outros jogadores a recompensa é bem maior! E você poderá ser recompensado ao jogar nesses modos com mais experiência, níveis e até mesmo destraváveis como modelos de personagens ou novas montarias.

Red Dead Redemption é um jogo incrível que deixará fãs e não-fãs do velho oeste fascinados! Afinal, não é todo o dia que você pode se tornar o rei do oeste, ou o bandido mais procurado de todos os tempos!

Naughty Bear - Playstation 3 - Review

Assustar ou matar?... De desgosto!

Aquele ursinho adorável que abraçávamos quando criança para nos sentirmos seguros enquanto dormíamos teve seu estereótipo completamente alterado pela desenvolvedora 505 (um estúdio não muito conhecido e criador de alguns jogos para meninas) em um jogo cheio de ursos violentos, sanguinários, impiedosos e coloridos.

De primeira, esse jogo passa a impressão de ser algo original e bem humorado, mas não se deixe enganar pela aparência um tanto meiga do ursinho. O urso é marrom, fofo, mal cuidado e a voz do narrador lembra a de um apresentador de programas infantis. Naughty Bear é um jogo incrivelmente violento, onde o ursinho, decepcionado e furioso por ter sido o único urso não convidado da cidade para a festa de aniversário de um dos melhores amigos, busca vingança invadindo a festa na Ilha da Perfeição onde tudo é colorido, escolhendo entre assustar ou matar os outros ursos. É assim que o jogador consegue pontos, mas com algumas condições, como por exemplo, a de não ser visto mais de cinco vezes.

A excessiva violência gratuita é a maior característica de Naughty Bear. O fato dos ursos serem de espuma por dentro permite ir um pouco além das carnificinas comuns em um jogo, pois ao invés de sangue espirrado na tela, voam flocos de espuma.









Para pontos extras, basta destruir presentes de aniversário jogando-os na churrasqueira ou no vaso sanitário e dando descarga (isso pode ser feito com os ursos também). Fazendo maldades ininterruptas, você pode multiplicar seus pontos e ganhar troféus.

As armas usadas no jogo variam de facas de cozinha a tortura psicológica fazendo com que os ursos matem a si próprios. Até aí o jogo soa como algo bom e bastante divertido, mas não se deixe enganar! Naughty Bear consegue falhar em várias aspectos que vão de câmera a jogabilidade. O jogo é extremamente repetitivo, a câmera deixa você preso em diversos cantos, em diversos aspectos, tornando a tafera de “jogar” muito... Chata!
Esse game conta também com um modo multiplayer on-line para 4 jogadores e é incrível como esse multiplayer consegue ser ainda pior que o modo single player! Assim, resumimos Naughty Bear como o horror que ele é! Nem a quantidade de framerates o jogo consegue manter. Enfim, entenda essa matéria como algo informativo sobre um jogo que você não deve comprar!