sábado, 15 de janeiro de 2011

A guerra nunca acaba

Para muitos, Call of Duty é o FPS definitivo. A série, que saiu das batalhas antigas nos palcos da Segunda Guerra Mundial, foi consagrada quando aderiu à modernidade e colocou o jogador dentro dos combates que antes eram apenas assistidos pela televisão. Hoje, CoD é praticamente sinônimo de tiroteio em primeira pessoa, e sua fórmula é copiada por um sem número de games de ação.
Ao contrário de Need for Speed, porém, cada lançamento de Call of Duty ultrapassa com larga vantagem os números de vendagem do título anterior. O tiroteio não parece dar sinais de cansaço pois, apesar de ainda não existir confirmação oficiais, boatos dão conta que três novos jogos da série já estão em desenvolvimento, dois ainda retratando combates modernos e um terceiro abordando um futuro não muito distantes.
Qual a diferença, porém, que faz com que o uso de uma mesma fórmula tantas vezes ainda gere resultados positivos? Para a Activision Blizzard, distribuidora do game, o método aparentemente é diversificar os cenários em que o tiroteio acontece, adicionando também tramas interessantes, um bom trabalho de dublagem e, claro, bons gráficos.
Mesmo os títulos que se passam durante a Segunda Guerra Mundial são bem diversificados, nunca retratando o mesmo episódio dos conflitos. Já os games da era moderna acontecem em períodos completamente distintos. Enquanto Modern Warfare, por exemplo, se passa no Oriente Médio, Black Ops, o mais recente, conta uma história da Guerra Fria, com fases localizadas em Cuba e no Vietnã, por exemplo.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Devil May Cry 4 chega ao iPhone



Seguindo os passos de Super Street Fighter IV, Resident Evil e Dead Rising, mais um grande game da Capcom ganha uma versão para iPhone. Dessa vez, teremos Dante e Nero na tela do smartphone na edição portátil de Devil May Cry 4.
Com o subtítulo de Refrain, a aventura mantém a mesma mecânica e história dos títulos lançados para PlayStation 3 e Xbox 360. Assim como as demais adaptações feitas pela companhia, os controles foram são feitos diretamente na touchscreen do aparelho, que cria uma área específica para os botões.
Além disso, de acordo com o site IGN, a ação continua sendo o principal foco deste Devil May Cry. No entanto, toda a jogabilidade está centrada em Nero, cujos ataques podem variar entre a espada, as armas e a habilidade “Devil Bringer”. Já Dante deverá ser desbloqueado durante a campanha.
A diferença apresentada pelo site está na forma de evolução, que deixa de lado o progresso por meio de red orbs. Em Refrain, os novos poderes são obtidos à medida que o jogador avança de nível, o que pode frustrar os fãs mais conservadores.
Segundo a Capcom, Devil May Cry 4 Refrain chegada à App Store ainda em janeiro. Embora o preço não tenha sido divulgado, acredita-se que o valor de US$ 6,99

Resident Evil Revelations : O medo na palma da sua mão

Resident Evil 4 é referência quando se fala em mudanças bem sucedidas nos rumos de uma franquia. O game e seu sucessor acumularam recordes de vendas e diversos elogios da imprensa especializada. Os fãs mais hardcore, porém, não ficaram satisfeitos, e passaram a exigir da Capcom um retorno às raízes de terror da série.
Com Resident Evil Revelations, a Capcom parece estar disposta a atender a esta demanda. O jogo marca a entrada da franquia no mundo 3D e, com isso, promete criar um sentimento de imersão nunca antes visto em um game da série. A tecnologia, aliada aos bons gráficos gerados pelo console da Nintendo, parecem resultar em um jogo digno da série para um console portátil, plataformas antes relegadas a ports de títulos antigos.
Horror em 3D
Os efeitos tridimensionais serão os principais responsáveis pela criação da atmosfera de terror. Esqueça objetos saltando na tela ou sendo atirados em direção ao jogador. A ideia aqui é explorar cada canto do cenário e caminhar cautelosamente, pois nunca se sabe o que pode estar esperando na próxima esquina.Para facilitar o caráter de exploração do título, a Capcom também incluiu uma visão em primeira pessoa, ativada quando o personagem está segurando a arma. Desta forma, é possível observar o ambiente de outra perspectiva e observar os inimigos com maior nível de detalhe. Também será possível andar e atirar ao mesmo tempo, facilitando os combates e ampliando o foco na exploração de esconderijos e estratégias de ataque.
Os efeitos de luz e sombra também se fazem presentes neste game. Em diversos momentos, é possível utilizar uma lanterna presa ao cinto dos personagens, que funciona de maneira semelhante a jogos como Silent Hill. Fachos de luz externa também permeiam os ambientes e contribuem ainda mais para o clima de terror, além de evidenciar as capacidades gráficas do Nintendo 3DS.
Apesar de ainda não ter revelado muitos inimigos que estarão presentes em Resident Evil Revelations, a Capcom já adiantou que os velhos zumbis estarão de volta. Um monstro inédito também foi revelado, e parece ser uma mistura assustadora entre os mortos vivos e os aliens do filme Distrito 9;
Além dos citados acima, os fãs da série tem ainda mais motivos para se empolgarem com Revelations. Chris e Jill, personagens queridos e protagonistas do primeiro game da série, estão de volta mas, estranhamente, voltam suas armas um contra o outro em determinado momento da trama. O motivo do conflito, claro, não foi revelado.
Apesar de seu título sugestivo, Revelations não deve ter grandes relações com o passado e o presente da série. O game se passa no período entre Resident Evil 4 e Resident Evil 5, e mostrará uma das primeiras missões da B.S.A.A., o recém-formado time de elite que tem como missão investigar e acabar com as armas biológicas que se espalham cada vez mais pelo planeta.
As screenshots divulgadas até agora exibirem apenas trechos da aventura em um barco à deriva, mas a história não deve se resumir apenas a este ambiente. Imagens conceituais exibem também uma vila à beira-mar e também uma região nevada, palco da queda de um avião.Resident Evil Revelations ainda não tem data de lançamento marcada, mas deve ser lançado ainda este ano para o Nintendo 3DS.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Mega Man Universe : Seu mundo, mas com Mega Man ps3

Anunciado durante a San Diego Comic-Com 2010, Mega Man Universe surgiu como um título recheado de mistério. A ideia de misturar personagens clássicos da Capcom, como Ryu e Sir Arthur, por exemplo, parecia interessante, mas restava saber como eles se comportariam no mundo do robô azul. A resposta, porém, não demorou para chegar.
Basicamente, Mega Man Universe é como LittleBigPlanet com o robô azul da Capcom. Os jogadores poderão criar seus próprios cenários e personagens, basicamente montando seus próprios games do zero. A ideia, porém, não é inédita e já foi utilizada em Mega Man Powered Up. A diferença é que, enquanto o título para PSP tinha um editor de estágios como extra, em Universe a função é um dos pontos principais do jogo.
Universo compartilhado
Segundo a Capcom, a principal força por trás de Mega Man Universe é a união entre desenvolvedores e jogadores. Basicamente, colocar um game pronto na mão dos fãs e observar como eles trabalham com ele, o que é alterado e quais elementos são priorizados.
Não espere uma trama em Mega Man Universe. O objetivo aqui é simplesmente se divertir, criar seu próprio conteúdo e dividi-lo com os amigos por meio das redes online dos consoles. A Capcom não entrou em detalhes sobre como o sistema de compartilhamento de estágios funcionará, mas afirmou que o processo de trocar fases com outros usuários será bem simples.
Como não poderia deixar de ser, o game da Capcom também contará com uma aventura pronta, que pode ser jogada no estilo tradicional da série. Esta revelação, porém, veio como uma ótima notícia para os fãs. O modo “normal” de Universe nada mais é do que um remake de Mega Man 2, com os mesmos cenários e chefes de fase vistos na versão NES do game.
Este modo, porém, traz uma série de adições à versão original de Mega Man 2. Além de contar com gráficos e trilha sonora completamente refeitos, agora é possível customizar o robozinho e armá-los com upgrades e equipamentos, ou simplesmente trocar de personagem, alterando a experiência completamente. De acordo com a Capcom, os cenários são montados de forma a serem completamente diferentes de acordo com a opção do jogador, aumentando consideravelmente o fator replay.
A desenvolvedora afirma ainda estar atenta aos pedidos dos fãs em relação a quais personagens farão parte de Mega Man Universe. Por enquanto, apenas os já citados Ryu, de Street Fighter, e Sir Arthur, de Ghouls ‘n Ghosts, foram confirmados, além de uma versão alternativa do próprio robô azul. Segundo a Capcom, as expectativas dos fãs serão cumpridas.
Seria possível, por exemplo, utilizar o corpo de Mega Man com os braços de Ryu, substituindo o lançador de projéteis do robô por hadoukens. E esta é apenas uma das possibilidades disponíveis, pois a introdução de personagens oriundos de diferentes franquias abre um mundo de opções de customização.


Pokémon Black : Finalmente uma evolução real (DS)

Hoje, é difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar de Pokémon. A saga dos monstrinhos tenta tomar conta do mundo por meio de animes, filmes, bonecos e toda sorte de produtos licenciados. O que poucos sabem, porém, é que todo este universo foi criado pela Nintendo e se originou em dois jogos para Game Boy lançados em 1996.
Mas assim como os próprios Pokémons, os jogos da série também precisam evoluir. Quatorze anos e nove títulos depois, por mais que a fórmula original fosse quase perfeita e não necessitasse de mudanças, os fãs da saga exigiam algo de novo. A adição de novos monstrinhos e cenários dava um sopro de vida a cada lançamento, mas a comunidade de fãs queria mais.
Pokémon Black e White são a resposta da Nintendo ao clamor dos fãs. Disponível no Japão desde setembro de 2010 e com data de lançamento ocidental marcada para março deste ano, os games para Nintendo DS prometem revolucionar a franquia mais uma vez. Os gráficos foram completamente refeitos, 156 novas criaturas foram adicionadas e o modo online está mais completo do que nunca. Mesmo assim, o game não perdeu sua tradição
A ideia de renovação, porém, não deve ser confundida. Tudo aquilo que tornou Pokémon um sucesso continua lá. As batalhas para se tornar um mestre, a busca incessante por novos monstrinhos para adicionar à coleção, a movimentação fluida por cenários variados e o encontro com criaturas selvagens. Tudo isso, porém, foi repaginado.
As lutas se tornaram mais eficazes e com menos informações textuais. Habilidades especiais equipadas pelos inimigos agora são exibidas como flashes nas telas. As barras de energia diminuem mais rapidamente, tornando os confrontos mais dinâmicos e estratégicos. Durante os ataques, a câmera executa zooms para exibir os movimentos com mais detalhes e evidenciar os novos gráficos.A principal modificação, entretanto , é a possibilidade de lutar com até três Pokémons ao mesmo tempo. Isso adiciona mais uma camada de estratégia, já que um movimento errado de um dos bichinhos pode arriscar a vitória de todo o grupo.
A beleza dos gráficos também é perceptível nas cenas externas, que contém diversos elementos animados ao mesmo tempo. Muitas vezes, a câmera se afasta do protagonista de forma a exibir o que está acontecendo ao redor. O resultado são ruas cheias de vida, com transeuntes e veículos passando a todo o momento.Como sempre, os jogos Pokémon são lançados em duas versões com diferenças sutis, mas importantes, entre elas. Os compradores de Pokémon Black terão acesso à exclusiva área de Black City e terão a oportunidade de capturar, com exclusividade, o lendário Reshiram.
Já os donos da versão White poderão caçar o Pokémon lendário Zekrom enquanto passeiam pela White Forest. A aparição de monstrinhos selvagens também varia entre os dois títulos, com determinadas criaturas aparecendo com mais frequência apenas em uma das versões.




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Descansem em paz: Os jogos que morreram em 2010

O ano de 2010 já é passado. Mas não há como esquecer os grandes jogos que foram lançados nesse brilhante período, que trouxe também os controles sensíveis a movimento aos consoles Xbox 360 e PlayStation 3. Um ano excelente para a indústria dos games, seja pelos títulos aguardados que finalmente eram lançados ou então pelas enormes surpresas.
Contudo, nem todas as surpresas foram boas. Infelizmente, 2010 também foi um ano de muitos cancelamentos no universo do entretenimento eletrônico. Vários títulos que tinham bastante potencial para estar entre os aclamados pela crítica simplesmente foram por água abaixo.
Pensando nisso, o Baixaki Jogos resolveu reunir alguns dos títulos prometidos para o ano de 2010, mas que jamais viram a luz do dia. É triste ver nomes gigantescos como NBA Elite 11 e This is Vegas desaparecendo por motivos misteriosos e que não justificam totalmente o cancelamento. Além disso, algumas promissoras franquias novas, como LMNO, trabalho de Steven Spielberg, também foram enterradas vivas.Infelizmente, os cancelamentos são frequentes no mundo dos games, mas não é um exagero dizer que 2010 foi um ano atípico. O número de jogos literalmente aniquilados durante o ano passado é bem alto, fato que também gerou bastante prejuízo a algumas desenvolvedoras e muito ódio na alma dos jogadores.
O mais impressionante é que existem alguns títulos que nem sequer tinham sido anunciados, mas mesmo assim já estavam em um estado relativamente avançado de desenvolvimento. Mesmo assim, eles não sobreviveram à cruel indústria do entretenimento eletrônico.
Já outros games chegaram às lojas e foram desfrutados por milhares de jogadores. Pouco tempo depois, os servidores que sustentavam a experiência foram desligados, impedindo que o game continuasse a existir.