sexta-feira, 10 de junho de 2011

E3 2011: Uncharted 3


No primeiro dia da E3 2011, o que mais chamou a atenção no estande da Sony foi uma sessão "portas fechadas" do seu principal carro-chefe: Uncharted 3. Junto de quatro desenvolvedores do jogo (e dois deles que também apareceram durante a conferência oficial da empresa, na segunda-feira), eu e mais alguns jornalistas latino americanos tivemos a oportunidade de assistir uma nova demonstração do jogo, ainda inédita para o resto do mundo.

O que vocês vão ler agora foram os 40 minutos mais sensacionais que alguém poderia condensar em um disco de demo, para o deleite dos fãs de Nathan Drake e Sully Sullivan. Tudo começa com Elena e Nathan em mais uma daquelas discussões de casais marotos: "Eu não quero que você fique aqui, vá embora agora, enquanto ainda dá tempo", tentava convencer Drake, enquanto a jornalista teimava em continuar a acompanhar o amante. Alguns fatos de Uncharted 2 são passados na conversa, e depois de algumas quase lágrimas, ambos finalmente partem em caminhos distintos.

Aqui é preciso ressaltar que o único ponto fraco dos Uncharted anteriores, aqueles olhos que mais parecem bolas de gude brilhantes, não existem mais. A íris dos olhos do personagens, juntamente com seu brilho e sutis diferenças de cores estão perfeitas. E isso não é para a CG, mas sim para os gráficos in game. Mas de volta à ação...

Drake precisa invadir uma pista de pouso clandestina e embarcar num avião sorrateiramente, mas a ação silenciosa logo se transforma num tiroteio iraquiano. Todos do local querem a cabeça do americano, e forçam o rapaz a tomar a rota mais longa, como sempre. É hora do parkour ganhar os holofotes e, como sempre, suas habilidades símias estão impecáveis. O herói salta pelos telhados, cai em cima de caixas (e elas quebram e tiram o seu equilíbrio), e se vira nos 30 para alcançar seu objetivo.

Durante esse trecho da ação, ainda tivemos a oportunidade de assistir um pouco do combate corpo a corpo de Uncharted 3. Segundo os produtores, ele está melhor do que nunca, recebendo uma nova leva de variações de finalizações, esquivas e a chance de poder enfrentar mais de um inimigo ao mesmo tempo. O combate armado parece estar a mesma coisa dos jogos anteriores (e isso não é ruim).

No clássico "Homem versus Máquina", Drake levou a melhor e alcançou o avião (lógico que com uma pequena ajuda da sua namorada, sim, namorada). Depois de recuperar o fôlego, ele adentra definitivamente no cargueiro, mas já encontra mais um obstáculo pela frente. O brutamontes pega o frágil Drake no colo e começa a espancá-lo. O explorador escapa das garras do seu algoz e o combate que se segue mistura elementos em tempo real e quick time events, mas sem anúncio de botões na tela, como nas lutas desarmadas dos jogos anteriores.

A demo termina com o cargueiro abrindo as comportas e as caixas voando, deixando o rapaz pendurado para fora do avião em uma cena que lembrava muito ao episódio do trem do segundo jogo. Agora as luzes avermelhadas se acendiam e era hora dos desenvolvedores nos responderem algumas perguntas.

Basicamente, teremos a mesma quantidade de horas do segundo jogo para a campanha single player. E é claro, o multiplayer ainda elevará o fator replay do jogo em muitas e muitas horas. Vale lembrar que o multiplayer está disponível aqui na E3, e logo mais vamos testar esse garotão.

Uma coisa que foi bastante pontuada na coletiva é que a física do jogo sofreu drásticas alterações. E não só para o sistema de jogo, mas no sentido de como Drake se comporta em situações adversas. Nesses dois dias de eventos de lançamento já presenciamos terremotos, alagamentos, aviões em movimento e objetos de cenário que atrapalhavam a movimentação do personagem.

A animação do herói não deixa a desejar. Ele está sempre fazendo alguma coisa condizente, por menor que seja sua ação. Não temos um modelo apenas parado no cenário, como um action figure, Nathan parece mais vivo do que nunca, e com os novos efeitos de luminosidade, as coisas parecem ainda mais reais.

Para os combates, a novidade é a utilização do cenário como um componente vital para o sucesso. Gravetos caídos no chão, caixas de madeira e quase quaisquer objetos cenográficos servem para auxiliá-lo no combate. As combinações de socos e chutes também sofreram alteração, trabalhando ao mesmo tempo o "smashing" com a ação em tempo real. As esquivas em câmera lenta estão presentes e geram muito mais combinações que a versão anterior, ainda mais com a possibilidade de podermos enfrentar mais de um inimigo ao mesmo tempo.





Por fim, uma última olhada no cenário (o cargueiro que fazia parte da demo), um trailer exclusivo em 3D (o resto da sessão foi toda em duas dimensões) e os ânimos revitalizados para o tão aguardado lançamento, em novembro. Aliás, Uncharted 3 será mais um título oficialmente localizado para o nosso idioma, o português do Brasil. Estamos de olho.

E3 2011: Kinect Star Wars é ação 'nos trilhos' com sabre de luz no ar


VOltandoooooo



galerinha voltei trazendo uma postagem da E3
fiquem ligados : http://www.gametv.com.br

Revelado ainda na E3 do ano passado, Kinect Star Wars reapareceu na conferência da companhia este ano em uma demonstração maior e bem mais detalhada.

As cenas de gameplay serviram para confirmar que realmente se trata de um game de ação "nos trilhos", em que o jogador não controla os passos do personagem, mas apenas seus golpes e pulos. A parte de acertar inimigos com o sabre de luz "no ar", utilizando apenas a mão, pareceu bem divertida.

Por outro lado, soou estranho o fato de ter que utilizar comandos de voz para ligar e desligar o sabre. Também ficaram devendo detalhes da jogabilidade com as naves ou com os "pods" de corrida (tirados diretamente de Star Wars: Episódio 1).

Kinect Star Wars ainda não tem data de lançamento definida.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Battlefield 3 : O caos bélico está de volta!

Battlefield 3 certamente teve seu status modificado desde que os primeiros rumores surgiram. Em primeiro lugar, o anúncio formal botou fim às especulações, transformando a sequência de um dos mais aclamados shooters de todos os tempos em uma feliz certeza para um futuro próximo. Em segundo, a DICE por fim resolveu romper os selos para trazer um pouco mais de materialidade para todo o entusiasmo gerado em meio à respeitável comunidade de fãs de Battlefield.
A premissa básica para Battlefield 3 poderia ser sintetizada por uma frase disparada pelo produtor executivo do game, Patrick Bach, em entrevista ao site Gameinformer.com: “Eu digo honestamente que agora nós podemos fazer o que quisermos, e as escolhas que nós fizemos para o jogo são baseadas naquilo qEm outras palavras, esse desapego — particularmente benéfico — em relação às tradições forjadas em anos de Battlefield parece ter como finalidade a reunião das melhores características encontradas em diversos jogos. Entre elas, o impressionante nível de destruição de cenários de Bad Company 2 e o caos excitante gerado por algumas das batalhas mais encarniçadas de Battlefield 2.
Mas não deve ficar só nisso. Na entrevista mencionada anteriormente, Bach tornou inequívoca a seguinte direção da atual equipe de desenvolvimento de BF: as reinvenções, adições e modificações que precisarem ser feitas, serão. Tudo com o intuito de produzir uma sequência capaz de manter o bom nome de uma série mais queridas e pioneiras de que se tem conhecimento. Enfim, vamos aos detalhes.ue queremos, não no que temos”.

Entenda a história de Killzone

Estamos em pleno século XXIV. A falta de recursos em nosso planeta fez com que as nações se unissem na tentativa de encontrar suprimentos e energia em outros pontos da galáxia. Colonizar outros sistemas e enviar todo o novo material para a Terra era a solução ideal para acabar com todos os problemas da humanidade. Isso até a ganância e o orgulho falarem mais alto.
Não entendeu nada? Fique tranquilo, pois nada disso é verdade – ao menos por enquanto. Essa breve contextualização é apenas um pequeno resumo dos acontecimentos que servem como pano de fundo para a série Killzone, que está prestes a receber seu terceiro capítulo na próxima semana.A expectativa em torno do lançamento é tanta que já há muitos fãs considerando o game como um dos fortes candidatos a melhores do ano. Talvez seja muito cedo para afirmar algo assim, mas é inegável o fato de que a franquia já possui um histórico de sucesso e que justifica todo o hype.
Porém, ao mesmo tempo em que existe uma legião de fanáticos esperando para voltar ao combate, temos também um grande número de jogadores que nunca ouviu falar em ISA, Helghast e em todo o conflito no qual estão envolvidos. Para não deixar esse pessoal de fora do aguardado lançamento de Killzone 3, eis que o Baixaki Jogos preparou um pequeno resumo de toda a história da série para inserir os novatos na trama e deixar os fãs mais ansiosos ainda.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

LittleBigPlanet 2 : Inovando o revolucionário

A fórmula “Jogue, crie e compartilhe” apresentada no primeiro LittleBigPlanet pegou todos de surpresa. Apesar da roupagem quase infantil adotada pelos Sackboys, o game conquistou milhões de fãs pelo mundo inteiro, principalmente por dar asas à imaginação e permitir que os jogadores criassem suas próprias fases e da maneira que quisessem.
O resultado foi assombroso. A possibilidade de dividir suas obras com outros jogadores fez com que surgisse uma comunidade online com vários níveis customizados em que, como já previra a apresentação inicial do jogo, “os sonhos se tornam reais”. Com tanta criatividade sendo explorada, o que podíamos esperar de uma sequência?
O anúncio de LittleBigPlanet 2 fez com que muita gente ficasse com pé atrás em relação à validade dessa continuação. Como no original era possível criar praticamente tudo, que novidades a Media Molecule poderia nos apresentar? Como inovar algo que já é inovador?
A resposta não poderia ser mais óbvia: expandindo tudo aquilo que já conhecemos. Se achávamos que o primeiro game permitia criar qualquer coisa, a nova aventura dos bonecos de pano vai além e nos faz realmente achar que somos programadores. Todo o universo está em nossas mãos.



Fight Night Champion : Entramos no ringue realista da EA

Cada vez mais, os jogos esportivos estão se aproximando da realidade. Não apenas em termos gráficos, mas também copiando a física e a forma como eles são praticados com verossimilhança. É a onda dos simuladores, voltados para jogadores hardcore que, por não poderem pilotar um carro de corrida em alta velocidade, por exemplo, gostam de usufruir esta experiência da melhor forma possível em seus video games.
Fight Night Champion é um exemplo claro desta tendência. O game, que será lançado pela Electronic Arts, leva o boxe ao nível mais alto de simulação possível, e pretende entregar uma experiência o mais próximo possível da realidade. A demo do game foi disponibilizada na semana passada na Xbox LIVE e PlayStation Network.
O grande destaque da versão é a presença de Mike Tyson e Muhammad Ali, que encenam uma das duas lutas possíveis na demo. A presença de dois ícones dos ringues lutando um contra o outro já é suficiente para chamar a atenção de qualquer jogador que conheça minimamente o esporte. Mas se engana, porém, quem pensa que o boxe se resume a bater sem parar.


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Call of Duty: Black Ops - First Strike :Mesmo com um preço alto, o primeiro ataque de Black Ops é certeiro

Call of Duty é a franquia mais bombástica da atual geração. Quer uma simples prova disso? Black Ops, a mais recente iteração, é o produto de entretenimento com maior número de unidades vendidas no período de 24 horas, quebrando o recorde mundial previamente estabelecido por outro jogo da série, Call of Duty: Modern Warfare 2. De acordo com o Guinness, o livro dos recordes, Black Ops vendeu 7 milhões somente no primeiro dia.
É claro que muito se deve ao hype, gerado principalmente pelo sucesso dos últimos games da franquia. Mas, felizmente, Black Ops consegue se sustentar tranquilamente como um excelente jogo de tiro em primeira pessoa, mantendo boa parte da estrutura que consolidou a franquia como uma mestra do gênero.
Sozinho, o mais recente Call of Duty fornece uma ótima experiência no modo single player, trazendo eventos fictícios e também alguns fatos reais — com direito até mesmo a algumas figuras famosas devidamente interpretadas no mundo digital. Mas, sem qualquer sombra de dúvidas, o principal atrativo de Black Ops é o modo multiplayer.
Em Modern Warfare a Infinity Ward, responsável pelo desenvolvimento do game, já acertava na receita. Em seguida, a Treyarch, que ficou encarregada de World at War, aproveitou a ideia da IW para conceber um multiplayer de qualidade. Na sequência de Modern Warfare, a Inifinity Ward trouxe muitas novidades, deixando o multiplayer ainda mais robusto e do jeito que os fãs gostam.
Entretanto, foi Black Ops quem fez a fórmula definitiva. Ao adicionar os Call of Duty Points, que funcionam como a grana do game, a Treyarch conseguiu criar um modo muito mais dinâmico e profundo, aumentando as possibilidades de profundidade e tornando-o mais produtivo.
Novamente, o game foi aclamado pela crítica e também pelos fãs, que permanecem incessantemente nos tiroteios online. Mesmo com vários mapas diferentes no multiplayer, nem tudo estava perfeito para os viciados no game. Com isso, a Treyarch resolveu ouvir a voz de seus fiéis jogadores para trazer ainda mais opções de níveis ao game.


Já para o lado da Sony

As novidades da Sony na última semana foram um prato cheio aos jogadores mais hardcores. O aguardado anúncio do “Next Generation Portable” chamou a atenção de todos graças às configurações de peso para um console tão pequeno. Por mais que o PSP tivesse quebrado o estereótipo de que todo portátil é fraco, o NGP foi além e conseguiu fazer com que muita gente visse os sistemas de bolso como rivais do PlayStation 3 e Xbox 360.






A razão foi demonstração do potencial do aparelho durante a PlayStation Meeting 2011, que exibiu tudo o que o “PSP2” – como ficou conhecido antes do anúncio – era capaz de fazer. Só os vídeos e demos dos jogos fizeram com que fãs do mundo inteiro ansiassem pela chegada do sistema.

sábado, 15 de janeiro de 2011

A guerra nunca acaba

Para muitos, Call of Duty é o FPS definitivo. A série, que saiu das batalhas antigas nos palcos da Segunda Guerra Mundial, foi consagrada quando aderiu à modernidade e colocou o jogador dentro dos combates que antes eram apenas assistidos pela televisão. Hoje, CoD é praticamente sinônimo de tiroteio em primeira pessoa, e sua fórmula é copiada por um sem número de games de ação.
Ao contrário de Need for Speed, porém, cada lançamento de Call of Duty ultrapassa com larga vantagem os números de vendagem do título anterior. O tiroteio não parece dar sinais de cansaço pois, apesar de ainda não existir confirmação oficiais, boatos dão conta que três novos jogos da série já estão em desenvolvimento, dois ainda retratando combates modernos e um terceiro abordando um futuro não muito distantes.
Qual a diferença, porém, que faz com que o uso de uma mesma fórmula tantas vezes ainda gere resultados positivos? Para a Activision Blizzard, distribuidora do game, o método aparentemente é diversificar os cenários em que o tiroteio acontece, adicionando também tramas interessantes, um bom trabalho de dublagem e, claro, bons gráficos.
Mesmo os títulos que se passam durante a Segunda Guerra Mundial são bem diversificados, nunca retratando o mesmo episódio dos conflitos. Já os games da era moderna acontecem em períodos completamente distintos. Enquanto Modern Warfare, por exemplo, se passa no Oriente Médio, Black Ops, o mais recente, conta uma história da Guerra Fria, com fases localizadas em Cuba e no Vietnã, por exemplo.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Devil May Cry 4 chega ao iPhone



Seguindo os passos de Super Street Fighter IV, Resident Evil e Dead Rising, mais um grande game da Capcom ganha uma versão para iPhone. Dessa vez, teremos Dante e Nero na tela do smartphone na edição portátil de Devil May Cry 4.
Com o subtítulo de Refrain, a aventura mantém a mesma mecânica e história dos títulos lançados para PlayStation 3 e Xbox 360. Assim como as demais adaptações feitas pela companhia, os controles foram são feitos diretamente na touchscreen do aparelho, que cria uma área específica para os botões.
Além disso, de acordo com o site IGN, a ação continua sendo o principal foco deste Devil May Cry. No entanto, toda a jogabilidade está centrada em Nero, cujos ataques podem variar entre a espada, as armas e a habilidade “Devil Bringer”. Já Dante deverá ser desbloqueado durante a campanha.
A diferença apresentada pelo site está na forma de evolução, que deixa de lado o progresso por meio de red orbs. Em Refrain, os novos poderes são obtidos à medida que o jogador avança de nível, o que pode frustrar os fãs mais conservadores.
Segundo a Capcom, Devil May Cry 4 Refrain chegada à App Store ainda em janeiro. Embora o preço não tenha sido divulgado, acredita-se que o valor de US$ 6,99

Resident Evil Revelations : O medo na palma da sua mão

Resident Evil 4 é referência quando se fala em mudanças bem sucedidas nos rumos de uma franquia. O game e seu sucessor acumularam recordes de vendas e diversos elogios da imprensa especializada. Os fãs mais hardcore, porém, não ficaram satisfeitos, e passaram a exigir da Capcom um retorno às raízes de terror da série.
Com Resident Evil Revelations, a Capcom parece estar disposta a atender a esta demanda. O jogo marca a entrada da franquia no mundo 3D e, com isso, promete criar um sentimento de imersão nunca antes visto em um game da série. A tecnologia, aliada aos bons gráficos gerados pelo console da Nintendo, parecem resultar em um jogo digno da série para um console portátil, plataformas antes relegadas a ports de títulos antigos.
Horror em 3D
Os efeitos tridimensionais serão os principais responsáveis pela criação da atmosfera de terror. Esqueça objetos saltando na tela ou sendo atirados em direção ao jogador. A ideia aqui é explorar cada canto do cenário e caminhar cautelosamente, pois nunca se sabe o que pode estar esperando na próxima esquina.Para facilitar o caráter de exploração do título, a Capcom também incluiu uma visão em primeira pessoa, ativada quando o personagem está segurando a arma. Desta forma, é possível observar o ambiente de outra perspectiva e observar os inimigos com maior nível de detalhe. Também será possível andar e atirar ao mesmo tempo, facilitando os combates e ampliando o foco na exploração de esconderijos e estratégias de ataque.
Os efeitos de luz e sombra também se fazem presentes neste game. Em diversos momentos, é possível utilizar uma lanterna presa ao cinto dos personagens, que funciona de maneira semelhante a jogos como Silent Hill. Fachos de luz externa também permeiam os ambientes e contribuem ainda mais para o clima de terror, além de evidenciar as capacidades gráficas do Nintendo 3DS.
Apesar de ainda não ter revelado muitos inimigos que estarão presentes em Resident Evil Revelations, a Capcom já adiantou que os velhos zumbis estarão de volta. Um monstro inédito também foi revelado, e parece ser uma mistura assustadora entre os mortos vivos e os aliens do filme Distrito 9;
Além dos citados acima, os fãs da série tem ainda mais motivos para se empolgarem com Revelations. Chris e Jill, personagens queridos e protagonistas do primeiro game da série, estão de volta mas, estranhamente, voltam suas armas um contra o outro em determinado momento da trama. O motivo do conflito, claro, não foi revelado.
Apesar de seu título sugestivo, Revelations não deve ter grandes relações com o passado e o presente da série. O game se passa no período entre Resident Evil 4 e Resident Evil 5, e mostrará uma das primeiras missões da B.S.A.A., o recém-formado time de elite que tem como missão investigar e acabar com as armas biológicas que se espalham cada vez mais pelo planeta.
As screenshots divulgadas até agora exibirem apenas trechos da aventura em um barco à deriva, mas a história não deve se resumir apenas a este ambiente. Imagens conceituais exibem também uma vila à beira-mar e também uma região nevada, palco da queda de um avião.Resident Evil Revelations ainda não tem data de lançamento marcada, mas deve ser lançado ainda este ano para o Nintendo 3DS.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Mega Man Universe : Seu mundo, mas com Mega Man ps3

Anunciado durante a San Diego Comic-Com 2010, Mega Man Universe surgiu como um título recheado de mistério. A ideia de misturar personagens clássicos da Capcom, como Ryu e Sir Arthur, por exemplo, parecia interessante, mas restava saber como eles se comportariam no mundo do robô azul. A resposta, porém, não demorou para chegar.
Basicamente, Mega Man Universe é como LittleBigPlanet com o robô azul da Capcom. Os jogadores poderão criar seus próprios cenários e personagens, basicamente montando seus próprios games do zero. A ideia, porém, não é inédita e já foi utilizada em Mega Man Powered Up. A diferença é que, enquanto o título para PSP tinha um editor de estágios como extra, em Universe a função é um dos pontos principais do jogo.
Universo compartilhado
Segundo a Capcom, a principal força por trás de Mega Man Universe é a união entre desenvolvedores e jogadores. Basicamente, colocar um game pronto na mão dos fãs e observar como eles trabalham com ele, o que é alterado e quais elementos são priorizados.
Não espere uma trama em Mega Man Universe. O objetivo aqui é simplesmente se divertir, criar seu próprio conteúdo e dividi-lo com os amigos por meio das redes online dos consoles. A Capcom não entrou em detalhes sobre como o sistema de compartilhamento de estágios funcionará, mas afirmou que o processo de trocar fases com outros usuários será bem simples.
Como não poderia deixar de ser, o game da Capcom também contará com uma aventura pronta, que pode ser jogada no estilo tradicional da série. Esta revelação, porém, veio como uma ótima notícia para os fãs. O modo “normal” de Universe nada mais é do que um remake de Mega Man 2, com os mesmos cenários e chefes de fase vistos na versão NES do game.
Este modo, porém, traz uma série de adições à versão original de Mega Man 2. Além de contar com gráficos e trilha sonora completamente refeitos, agora é possível customizar o robozinho e armá-los com upgrades e equipamentos, ou simplesmente trocar de personagem, alterando a experiência completamente. De acordo com a Capcom, os cenários são montados de forma a serem completamente diferentes de acordo com a opção do jogador, aumentando consideravelmente o fator replay.
A desenvolvedora afirma ainda estar atenta aos pedidos dos fãs em relação a quais personagens farão parte de Mega Man Universe. Por enquanto, apenas os já citados Ryu, de Street Fighter, e Sir Arthur, de Ghouls ‘n Ghosts, foram confirmados, além de uma versão alternativa do próprio robô azul. Segundo a Capcom, as expectativas dos fãs serão cumpridas.
Seria possível, por exemplo, utilizar o corpo de Mega Man com os braços de Ryu, substituindo o lançador de projéteis do robô por hadoukens. E esta é apenas uma das possibilidades disponíveis, pois a introdução de personagens oriundos de diferentes franquias abre um mundo de opções de customização.


Pokémon Black : Finalmente uma evolução real (DS)

Hoje, é difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar de Pokémon. A saga dos monstrinhos tenta tomar conta do mundo por meio de animes, filmes, bonecos e toda sorte de produtos licenciados. O que poucos sabem, porém, é que todo este universo foi criado pela Nintendo e se originou em dois jogos para Game Boy lançados em 1996.
Mas assim como os próprios Pokémons, os jogos da série também precisam evoluir. Quatorze anos e nove títulos depois, por mais que a fórmula original fosse quase perfeita e não necessitasse de mudanças, os fãs da saga exigiam algo de novo. A adição de novos monstrinhos e cenários dava um sopro de vida a cada lançamento, mas a comunidade de fãs queria mais.
Pokémon Black e White são a resposta da Nintendo ao clamor dos fãs. Disponível no Japão desde setembro de 2010 e com data de lançamento ocidental marcada para março deste ano, os games para Nintendo DS prometem revolucionar a franquia mais uma vez. Os gráficos foram completamente refeitos, 156 novas criaturas foram adicionadas e o modo online está mais completo do que nunca. Mesmo assim, o game não perdeu sua tradição
A ideia de renovação, porém, não deve ser confundida. Tudo aquilo que tornou Pokémon um sucesso continua lá. As batalhas para se tornar um mestre, a busca incessante por novos monstrinhos para adicionar à coleção, a movimentação fluida por cenários variados e o encontro com criaturas selvagens. Tudo isso, porém, foi repaginado.
As lutas se tornaram mais eficazes e com menos informações textuais. Habilidades especiais equipadas pelos inimigos agora são exibidas como flashes nas telas. As barras de energia diminuem mais rapidamente, tornando os confrontos mais dinâmicos e estratégicos. Durante os ataques, a câmera executa zooms para exibir os movimentos com mais detalhes e evidenciar os novos gráficos.A principal modificação, entretanto , é a possibilidade de lutar com até três Pokémons ao mesmo tempo. Isso adiciona mais uma camada de estratégia, já que um movimento errado de um dos bichinhos pode arriscar a vitória de todo o grupo.
A beleza dos gráficos também é perceptível nas cenas externas, que contém diversos elementos animados ao mesmo tempo. Muitas vezes, a câmera se afasta do protagonista de forma a exibir o que está acontecendo ao redor. O resultado são ruas cheias de vida, com transeuntes e veículos passando a todo o momento.Como sempre, os jogos Pokémon são lançados em duas versões com diferenças sutis, mas importantes, entre elas. Os compradores de Pokémon Black terão acesso à exclusiva área de Black City e terão a oportunidade de capturar, com exclusividade, o lendário Reshiram.
Já os donos da versão White poderão caçar o Pokémon lendário Zekrom enquanto passeiam pela White Forest. A aparição de monstrinhos selvagens também varia entre os dois títulos, com determinadas criaturas aparecendo com mais frequência apenas em uma das versões.




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Descansem em paz: Os jogos que morreram em 2010

O ano de 2010 já é passado. Mas não há como esquecer os grandes jogos que foram lançados nesse brilhante período, que trouxe também os controles sensíveis a movimento aos consoles Xbox 360 e PlayStation 3. Um ano excelente para a indústria dos games, seja pelos títulos aguardados que finalmente eram lançados ou então pelas enormes surpresas.
Contudo, nem todas as surpresas foram boas. Infelizmente, 2010 também foi um ano de muitos cancelamentos no universo do entretenimento eletrônico. Vários títulos que tinham bastante potencial para estar entre os aclamados pela crítica simplesmente foram por água abaixo.
Pensando nisso, o Baixaki Jogos resolveu reunir alguns dos títulos prometidos para o ano de 2010, mas que jamais viram a luz do dia. É triste ver nomes gigantescos como NBA Elite 11 e This is Vegas desaparecendo por motivos misteriosos e que não justificam totalmente o cancelamento. Além disso, algumas promissoras franquias novas, como LMNO, trabalho de Steven Spielberg, também foram enterradas vivas.Infelizmente, os cancelamentos são frequentes no mundo dos games, mas não é um exagero dizer que 2010 foi um ano atípico. O número de jogos literalmente aniquilados durante o ano passado é bem alto, fato que também gerou bastante prejuízo a algumas desenvolvedoras e muito ódio na alma dos jogadores.
O mais impressionante é que existem alguns títulos que nem sequer tinham sido anunciados, mas mesmo assim já estavam em um estado relativamente avançado de desenvolvimento. Mesmo assim, eles não sobreviveram à cruel indústria do entretenimento eletrônico.
Já outros games chegaram às lojas e foram desfrutados por milhares de jogadores. Pouco tempo depois, os servidores que sustentavam a experiência foram desligados, impedindo que o game continuasse a existir.