quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Melhores games de 2010

No mundo dos video games, as coisas também andaram bem agitadas. Grandes lançamentos, anúncios bombásticos e a chegada do PlayStation Move e Kinect dominaram as atenções durante todo o ano. Com tantas novidades quentes, fica até difícil apontar quais foram as mais importantes, mas mesmo assim, é chegada a hora de eleger os maiorais, quem “bombou” em 2010 (no melhor e no pior sentido), é a hora de saber quem são os “Melhores do Ano”.

daki algumas horas postaremos os 30 melhores games do ano de 2010 e deois faremos uma enquete se vc gostou realmente destes jogos...


Ate daki a pouco... ah .... nao esqueçam de votar!

Tiroteio gratuito: Battlefield Play4Free


Quando se pensa em MMO, imediatamente vem à cabeça um mundo aberto, com personagens fantásticos e atributos típicos de games de RPG. Todas estas convenções, porém, devem ser abandonadas quando se trata de Battlefield Play4Free, jogo de tiro em primeira pessoa que acaba de entrar em Closed Beta, modo que serve para testar o funcionamento do jogo em condições normais e com usuários reais.
Isso não significa, entretanto, que se trata de um game de tiro convencional. As opções de personalização e upgrade de personagens também estão lá, de forma mais realista. Isto quer dizer que será possível aumentar a quantidade de armas a serem utilizadas ao mesmo tempo ou possuir habilidades especiais para utilizar algumas delas. E estes são apenas dois exemplos.
O principal destaque de Battlefield Play4Free está fora de sua jogabilidade, mas sim no nome. Sim, o jogo é gratuito e estará disponível para qualquer um sem que seja preciso pagar nada por isso. Itens exclusivos e algumas habilidades, porém, poderão ser compradas pelo jogador quando o game for definitivamente lançado.

Epic Mickey : Nintendo Wii


A volta de Mickey Mouse ao panteão dos grandes heróis
Epic Mickey é uma jornada até os recôndidos mais escondidos da infância da maioria dos jogadores que hoje começam a perder cabelo — sim, existia entretenimento antes de Naruto e Ben 10. Em mais de 80 anos de existência, o emblemático rato protagonizou tantos desenhos animados e quadrinhos que você teria que ser um eremita completo para dizer que não é nem um pouco escolado na filosofia de “boa vizinhança” do ícone maior da Disney.
Só que a ideia de Warren Spector não foi simplesmente resgatar o clima de escotismo das películas antigas. Tampouco envolve lançar o rato em um desbaratado jogo de ação do tipo que é facilmente esquecido. Epic Mickey faz jus ao seu nome: trata-se de um universo épico, com requintes que vão do detalhamento dos ambientes ao conteúdo emotivo de boa parte das cenas que ambientam o desolado “paraíso” ocupado pelos rejeitos da Disney.
De fato, Wastelande não é um lugar que se deixa sem impressões fortes. Cada canto empoeirado, cada brinquedo enferrujado e cada personagem secundário afundado no rancor de ter sido deixado de lado — até mesmo Horácio, outrora um coadjuvante respeitável, acabou por ter que arrumar um bico como detetive particular na agourenta Mean Land; tudo evoca certa mistura emocional embalada por uma trama ao mesmo tempo rica e acessível.
Mas fornecer uma cosmologia às avessas para um universo dos mais reconhecidos não é o único feito louvável da estreante Junction Point Studios. Epic Mickey ainda resgata a faceta heroica de um personagem que há um bom tempo andava apenas enfeitando lancheiras e servindo como emblema para o império de Walt Disney. A mensagem aqui é: sim, Mickey pode ser um ótimo herói, reforçando valores e uma conduta de vida pacífica e altruísta... Ou não.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Trailer confirma presença de Kratos em Mortal Kombat

Agora é oficial: Kratos está no elenco do novo Mortal Kombat. Um trailer inédito foi exibido ontem durante a Video Game Awards e mostrou o Fantasma Espartano entrando em ação, confirmando que o personagem usará toda sua brutalidade para acabar com os adversários.
O vídeo tem apenas um minuto e inicia com a clássica luta entre Scorpion e Sub-Zero diante de Shao Khan. Após uma série de golpes característicos (incluindo um “Get over here” que vai fazer os fãs da franquia se arrepiar), o ninja morto-vivo tem a permissão para acabar com o rival. No entanto, eis que um par de lâminas bastante peculiar surge e apresenta Kratos.
Apesar de o trailer não apresentar a jogabilidade do guerreiro, podemos ver que ele poderá sim utilizar as Blade of Chaos durante as lutas, talvez até de um modo semelhante às correntes de Scorpion. Além disso, foi confirmado que o personagem será exclusivo da versão para Playstation 3. Já sobre o Xbox 360, nada foi comentado.


continuação : PES

PES é outro exemplo de uma franquia que não exatamente conseguiu suportar a transição para a atual geração de consoles. O legado aqui é dos mais admiráveis. São verdadeiras pedradas, como International Superstar Soccer Deluxe (Super NES) e Winning Eleven 9.
Entretanto, a Konami tem mostrado certas dificuldades para introduzir novidades nas edições mais recentes, que acabam saindo todas muito... Parecidas, por assim dizer — desconsiderando-se, talvez, a jogabilidade de PES 2011 que, entretanto, acabou não agradando muita gente.

continuação : guitar hero

A eterna briga entre Guitar Hero e Rock Band tem pendido mais para o lado do segundo por um motivo bastante óbvio: GH praticamente não tem trazido inovações. É verdade que World Tour acrescentou uma ou outra mecânica nova. Entretanto, os títulos recentes da série têm se limitado a simplesmente acrescentar uma capa e algumas músicas novas — o que não resiste a uma comparação com a adição de instrumentos reais de Rock Band 3, por exemplo.

continuação : Final fantasy


Final Fantasy não é propriamente uma franquia original — a parte do “Final” também acabou perdendo o sentido lá pelo terceiro título. Mesmo assim, é difícil ignorar que a série de Hironobu Sakaguchi lançou a maior parte dos padrões RPGísticos atuais.

Só que em Final Fantasy XIII alguém parece ter sugerido: “E se FF fosse mais linear?”. Em seguida alguém deve ter acatado, e pronto. Eis um dos RPGs menos RPGs de que se tem conhecimento. Basicamente, a maior parte do título segue por mapas em linha reta, com pouca ou nenhuma variação e missões paralelas raras e simplórias. O resultado final é interessante? Pode ser. Mas sem dúvida acabou se afastando do conceito original.

continuação :Tony Hawk

Outra franquia que com certeza já teve dias melhores. Ao encarar a prancha plástica e a falta de precisão de Tony Hawk: Ride fica até difícil lembrar que já existiu um Tony Hawk original e, principalmente, que a comunidade gamer já teve à sua disposição algo com a qualidade espantosa de Tony Hawk 2. Ok, as inovações são necessárias para impedir que uma série afunde — a não ser que o título seja da Nintendo, é claro. Mas é de se perguntar: um skate de plástico era realmente necessário? Enfim...

continuação da ultima postagem : Devil May Cry


Um bom exemplo recente desse padrão é o absolutamente controverso DMC: Devil May Cry. Ok, a versão ocidentalizada do Dante nem sequer deu as caras, e provavelmente alguém pode acabar indignado ao encontrar este artigo em um futuro não muito distante. Mas, francamente, a nova estética do herói ainda deve demorar um pouco para descer pela goela dos fãs mais tradicionais.
O diretor criativo da Ninja Theory, Tameem Antoniades, afirmou ao site 1UP.com que “A ideia é tornar Dante legal e fazer com que você ache legal enquanto joga, tanto o combate como o estilo e tudo o mais”.
Então DMC não era legal? Sim, ERA, mas, aparentemente, não é mais. “Você sabe, o que era legal 12 anos atrás — acredito que foi quando o primeiro jogo foi lançado [foi há 9 anos, conforme correção do site VG247.com] — já não é mais legal”. Antoniades acrescenta ainda: “Se Dante, vestido daquela forma [dos jogos antigos], entrasse em qualquer bar fora de Tóquio, as pessoas ririam dele”. Supostamente, porque isso não seria “legal”, certo?

Reformulações “geniais” Às vezes o melhor é deixar as coisas como estão

A situação deve ser bastante típica durante a produção de um jogo. Em dado momento, um sujeito particularmente inspirado chega para o responsável pela produção e diz algo mais ou menos assim: “E se nós mudássemos completamente o conceito para trazer novos ares para a franquia?”


Olhem as postagens à cima...

O que aconteceu com a minha série?

Todo produto cultural, por melhor que seja, acaba encontrando vez ou outra sua derrocada. É claro que a queda pode ser temporária, como um “Virtual XI” para o Iron Maiden ou qualquer uma das “obras” de Joel Schumacher para a filmografia do Batman. Mas também existe a famosa “primeira pá de terra”, como “Matrix Reloaded” e “Spaghetti Incident” (Guns ‘n’ Roses).
Naturalmente, o mesmo princípio vale para os video games, embora com algumas variantes. Algumas franquias sofrem com trocas pouco interessantes de produtoras, outras tentam abraçar algo dramaticamente diferente da sua experiência típica de jogo e, finalmente, há também aquelas que simplesmente se desgastam com os anos — nomeadamente, séries como Sonic e Bomberman, embora essa constatação provavelmente corte o coração de muita gente.
De qualquer forma, não são incomuns aqueles momentos em que você para de fronte para um novo título da sua série preferida e fala: “O que foi que aconteceu com a minha série?!”. É uma mecânica a mais — ou a menos. Novo personagem principal que não deveria estar ali, um estilo absolutamente discrepante da marca registrada da franquia e, finalmente, o mais puro descaso de uma publicadora mais interessada em acumular “vil metal” do que em manter o bom nome de uma marca.


World of Warcraft: Cataclysm

Por Hiago :

Novas raças, cenários completamente diferentes e algo muito próximo da destruição total são os principais ingredientes da nova expansão de World of Warcraft. Aliando esses fatores à reforma em diversas mecânicas – desde recursos de classe até o funcionamento de talentos – Cataclysm revoluciona o jogo que popularizou definitivamente o gênero dos MMORPGs (RPG multiplayer online em massa).
O retorno do dragão
Deathwing “o Destruidor” é o grande vilão da nova expansão. O dragão negro – que fora aprisionado pelos Aspectos Dragão Alexstrasza, Ysera, Nozdormu e Malygos –consegue escapar do Maelstrom que toma boa parte dos oceanos de Azeroth e busca vingança contra Horda e Aliança sem distinção, reforjando Azeroth em fogo.

O resultado do retorno de Deathwing pode ser resumido em destruição, e por isso, o batismo de Cataclysm. Jogadores mais antigos de WoW irão perceber mudanças profundas em diversas áreas do jogo, principalmente nas cidades capitais. Orgrimmar e Stormwind, por exemplo, sofreram danos irreparáveis e as subáreas que as compõem mudaram bastante.
Até mesmo regiões inteiras – como a cidade élfica de Auberdine – foram destruídas ou sofreram modificações drásticas, como aconteceu com o “Barrens” em Kalimdor.
Porém o retorno de Deathwing teve impactos diferentes da destruição pura e sem remorsos encontrada em várias áreas do jogo. Novas possibilidades também se abriram aos jogadores, principalmente com as novas áreas de alto nível:
nos Reinos do Leste (“Eastern Kingdoms”) estão Vash’jir, a cidade submersa tomada por nagas, e o Monte Hyjal, onde o elemental do fogo Ragnaros tenta destruir a Árvore do Mundo (“World Tree”),
em Kalimdor se encontram Uldum, a lendária “Terra dos Titãs”, e as “Twilight Highlands” (terras altas do crepúsculo) onde as revoadas de dragões se encontram com o clã “Twilight Hammer” para levar adiante os planos de destruição de Deathwing.
dentro do Maelstrom, os jogadores chegam a Deepholme, continente dos elementais da Terra.
Cada uma destas regiões tem características bastante diferentes, mas o grande destaque é certamente para Vash´jir . Por estar embaixo d’água a área oferece algumas possibilidades interessantes de movimentação aos jogadores, além de montarias específicas para o fundo do mar.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 1

A magia está perto do fim

por Hiago...

A saga do bruxo mais famoso da cultura pop está chegando ao fim. Assim como aconteceu com os outros filmes, a estreia do novo longa-metragem traz também uma nova adaptação aos consoles. Em outras palavras, os fãs não precisam chorar a despedida do pequeno feiticeiro tão cedo.

Como o próprio nome sugere, Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1 é a primeira parte da última história do herói. Ficou confuso? Essa divisão foi feita exatamente para que a versão cinematográfica do livro ficasse o mais fiel possível, sem deixar de lado nenhum detalhe. E isso foi repassado também aos games.

Prepare sua varinha

Para quem não conhece o enredo de “As Relíquias da Morte” (título nacional da obra), Harry, Rony e Hermione agora são procurados pelo Ministério da Magia, o que os força a sair de Hogwarts. Além disso, toda a Inglaterra está dominada pelos Comensais da Morte, servos do maligno Lord Voldemort.

É aí que está a grande inovação de Deathly Hallows – Part 1. Ao contrário dos jogos anteriores, boa parte do título se passa fora dos domínios da escola de magia. Além disso, esqueça os pequenos puzzles nos corredores do castelo, pois o grande enfoque aqui é na ação.

No entanto, outra novidade está em um sistema mais amplo de possibilidades. Em vez de seguir uma sequência incessante de combates, você pode escolher se quer ou não enfrentar determinado inimigo. Em alguns momentos, por exemplo, você pode sacar a varinha e estuporar o Comensal da Morte ou simplesmente se esconder em sua Capa de Invisibilidade e sair sem que ninguém o veja.

Como toda adaptação de filme, Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1traz uma jogabilidade facilitada para atrair jogadores casuais que queiram expandir a experiência obtida no cinema. Por conta disso, espere encontrar controles simples e mecânicos bastante básicos, o que pode incomodar quem procura mais dificuldade.

Apesar de todas as versões contarem a mesma história, cada uma delas possui uma peculiaridade graças às diferenças ofertadas por cada console. No entanto, como não poderia deixar de ser, o grande destaque é a menina dos olhos dos desenvolvedores: o Kinect.

Como há uma preocupação em tornar Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1 atraente a jogadores casuais, foi adicionado um modo exclusivo na versão para Xbox 360 que utiliza todos os recursos do novo periférico. Assim, de um modo bastante simples, você se transforma em um verdadeiro bruxo.




Para realizar cada um dos feitiços, é preciso fazer um movimento diferente. Dessa forma, você não corre o risco de conjurar um Crucio em vez de um inofensivo Vingardium Leviosa. Além disso, também é possível chamar um amigo e iniciar uma aventura cooperativa.

Um único detalhe que pode desagradar quem procura mais dificuldade é o sistema de trilhos adotado, em que os personagens avançam sempre em linha reta de maneira automática, sem que você os controle. Ao encontrar um Comensal da Morte, os bruxos imediatamente param e preparam suas varinhas para o combate. Então é só você fazer os gestos desejados e mandar os servos de Você-Sabe-Quem para longe.

Ter um jogador a mais em cena traz novos recursos à jogabilidade. Agora é possível fazer com que seu amigo crie um escudo mágico que os defenda dos ataques inimigos enquanto você dispara Expelliarmus para todos os lados. Isso significa que, além de ser bom de ataque, é preciso muita estratégia para conseguir sobreviver

Call of Duty: Black Ops analise

Por hiago

Um legítimo Call of Duty, mas pouco inovador
Já não é novidade que a franquia de FPS — jogos de tiro em perspectiva de primeira pessoa — conhecida como Call of Duty evoluiu consideravelmente ao longo do tempo. Novas possibilidades de diversão, armas cada vez mais convidativas, modos multiplayer diversificados e até mesmo zumbis têm comprovado o sucesso da série no mundo dos video games.

Enquanto Modern Warfare 2 causou impacto com vários aspectos impressionantes (gerando excelentes números de vendas), Black Ops não foi lançado com tanto estrépito. Sim, quem é fã acompanhou as novidades freneticamente, mas as adições feitas pelos desenvolvedores da Treyarch foram menos expressivas.

De qualquer maneira, é Call of Duty. Logo de início, o jogador pode perceber que os responsáveis pela franquia mantiveram a seriedade e capricharam na produção. O menu principal é simplesmente sinistro, levando em consideração que o gamer tem a possibilidade de movimentar a câmera enquanto visualiza, além das seções Campanha, Zombies, Multiplayer e opções gerais, um cenário assustador: uma sala de interrogatório.





Pois é, tudo começa de uma forma macabra. O personagem principal do jogo é Alex Mason, um soldado experiente que está sendo interrogado e torturado por pessoas desconhecidas. Selecionando o item Campanha, portanto, você tem a oportunidade de começar um novo jogo, escolher uma missão desbloqueada ou ficar a par da “inteligência” (Intel) do enredo.

Tradicionalmente, são quatro os níveis de dificuldade oferecidos: Recruit, Regular, Hardened e Veteran. Para aqueles que já estão bastante acostumados com a dinâmica da jogabilidade de CoD, o Baixaki Jogos recomenda a escolha da opção Hardened. Nos dois últimos níveis, jogadores experientes encontram bons desafios e devem ser mais cautelosos — e eficientes, obviamente — nos disparos contra oponentes variados.

Surgem cenas únicas com o desenrolar da trama? Com certeza, mas é possível constatar que muito foi herdado dos demais games da série... O que não é necessariamente ruim, é claro. Mas o BJ adverte: quem está aguardando inovações no desenvolvimento pode se decepcionar um pouco com o modo de jogo principal.

Ainda assim, os fatos retratados na tela são muito envolventes. Uma atmosfera de violência foi criada com primazia pelo pessoal da Treyarch. Infelizmente, você verá abaixo que um “defeito” da série permanece firme e forte: curta duração da campanha.
Pois é, tudo começa de uma forma macabra. O personagem principal do jogo é Alex Mason, um soldado experiente que está sendo interrogado e torturado por pessoas desconhecidas. Selecionando o item Campanha, portanto, você tem a oportunidade de começar um novo jogo, escolher uma missão desbloqueada ou ficar a par da “inteligência” (Intel) do enredo.

Tradicionalmente, são quatro os níveis de dificuldade oferecidos: Recruit, Regular, Hardened e Veteran. Para aqueles que já estão bastante acostumados com a dinâmica da jogabilidade de CoD, o Baixaki Jogos recomenda a escolha da opção Hardened. Nos dois últimos níveis, jogadores experientes encontram bons desafios e devem ser mais cautelosos — e eficientes, obviamente — nos disparos contra oponentes variados.

Surgem cenas únicas com o desenrolar da trama? Com certeza, mas é possível constatar que muito foi herdado dos demais games da série... O que não é necessariamente ruim, é claro. Mas o BJ adverte: quem está aguardando inovações no desenvolvimento pode se decepcionar um pouco com o modo de jogo principal.

Ainda assim, os fatos retratados na tela são muito envolventes. Uma atmosfera de violência foi criada com primazia pelo pessoal da Treyarch. Infelizmente, você verá abaixo que um “defeito” da série permanece firme e forte: curta duração da campanha.
Como muitos já sabem, a área multiplayer sempre foi um dos pontos fortes da franquia. Em Black Ops, apareceram novidades intrigantes nessa parte do jogo. Desta vez, o jogador não somente desbloqueia armas, acessórios e ações extras — os famosos Perks — enquanto passa de nível, mas também adquire dinheiiro





Aprovado ?
comentem ai

Call of Duty: Black Ops

Por : Hiago

O novo Call of Duty está sendo desenvolvido pela Treyarch, a mesma responsável por World at War. Desta vez, o jogador viverá vários momentos da Guerra Fria, passando por países como Vietnam, Cuba e Rússia. A promessa é uma campanha intensa e encharcada pela brutalidade da guerra.

Quem já conhece a franquia provavelmente notará várias semelhanças, principalmente em relação a Modern Warfare. Assim como no game que retrata conflitos modernos, Black Ops trará missões em que o jogador deve controlar a câmera de uma aeronave e dar ordens aos soldados que lutam no campo de batalha. Além disso, o título contará com várias armas novas, incluindo até mesmo um poderoso arco e flecha.

Black Ops conta também com um modo multiplayer cooperativo para até quatro pessoas. Desta vez, contudo, não se trata de simples missões isoladas da campanha. Em vez disso, os parceiros participarão da campanha integral do título

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

PlayStation 3 deve superar o Xbox 360 mundialmente até o fim de 2012

Por:Hiago











Lentamente, o PlayStation 3 está alcançando o Xbox 360 em vendas ao redor do mundo. É o que revelou um estudo realizado pelo site IndustryGamers, no qual foram detalhadas as questões de vendas dos últimos anos da indústria de jogos.

Atualmente, o PlayStation 3 tem aproximadamente 41,6 milhões de unidades vendidas, enquanto o console da Microsoft alcançou a marca de 44,6 milhões de vendas. A diferença é de 3 milhões. Em maio deste ano, a diferença era de 4,4 milhões — o que significa que, de lá para cá, a Sony conquistou 5,6 milhões de consumidores, enquanto a Microsoft ficou com outros 4,4 milhões.

De acordo com o analista da EEDAR, Jesse Divnich, o PlayStation 3 superará o Xbox 360 mundialmente até o final de 2012, muito embora o mesmo não possa ser dito em referência aos Estados Unidos — país em que as vendas do Xbox 360 ainda dominam com uma boa margem de vantagem.

No entanto, Divnich observou que o terceiro lugar na sétima geração de consoles não é “o fim do mundo” e que a situação atual da indústria de games é muito diferente da vista no passado. O analista acredita que agora o sucesso dependerá de boas estratégias e campanhas de marketing — mas nós já vimos que o Kinect e o Move podem balançar todas as crenças das companhias especializadas no mercado.

Será o Xbox 360 o rei de outubro?

Estamos a poucos dias da divulgação dos dados oficiais de vendas referentes aos Estados Unidos, levantados pela equipe da EEDAR e da Wedbush Morgan. Michael Pachter deixou clara a sua percepção do mês de outubro, afirmando que o Xbox 360 surgirá como o ganhador do mês graças ao novo formato, tendo ampla vantagem sobre o DS, o Wii e até mesmo sobre o PlayStation 3.

Falando sobre o console da Sony, Pachter citou que as vendas devem sim ser altas, devido ao lançamento do Move e às reduções de preço, que consequentemente dificultam o trabalho de análise. Por fim, pelas palavras do analista, o Wii deverá sofrer com a fadiga dos consumidores, que encontram na Apple uma nova saída.

Pachter prevê vendas de software mais baixas em relação ao ano passado, atingindo US$ 555 milhões no total. Abaixo você confere as previsões de vendas para cada uma das plataformas, seguidas da diferença percentual frente ao ano anterior. Notem que a primeira coluna reflete as previsões da Wedbush Morgan, enquanto a segunda revela as do grupo EEDAR:


Comentem !

domingo, 14 de novembro de 2010

Analise:Assassin's Creed: Brotherhood

Assassin's Creed: Brotherhood foca-se nos desdobramentos da época de Ezio Auditore da Firenze. Só que ele não é mais o novato destreinado de Assassin’s Creed 2. Com o passar dos anos, Ezio transformou-se — juntamente com suas habilidades sobre-humanas — em uma verdadeira lenda entre os seus contemporâneos... E também em uma “pedra no sapato” lendária para alguns sujeitos importantes do período da Renascença.
Em relação a Assassin’s Creed 2, mantém-se o vilarejo particular do protagoinsta. Mas a “Villa” não está desarmada, é claro. Ezio lança então um contrataque, destruindo os canhões inimigos e esmigalhando as torres utilizadas pelos soldados para invadir o local. De qualquer forma, trata-se de um bom exemplo do estilo mais “explosivo” que foi adicionado a Brotherhood. Agora as armas não são apenas afiadas. Elas também podem mandar tudo pelos ares.
Graças à notoriedade acumulada ao longo dos anos, Ezio agora ganhou reforços. Trata-se de belos guarda-costas que acompanharão o heroí em diversas missões que, se encaradas individualmente, seriam nada menos que suicidas. No que diz respeito à trama, trata-se do novo esforço coletivo para devolver o equilíbrio da Itália renascentista. Uma vez acompanhado por esses reforços, você tanto poderá ordenar ataques diretos a inimigos, como ainda pedir uma oportuna chuva de flechas para facilitar as coisas.
Uma das maiores novidades de Brotherhood, entretanto, são os novos modos multiplayer. “Wanted”, por exemplo, é uma espécie de deathmatch com uma mudança sutil: todos os jogadores são designados para eliminar outro personagem, de forma que sempre haverá alguém atrás de você, e alguém que você deve perseguir. Aqui não existe Ezio ou Altaïr: você vai escolher entre uma das diversas skins disponíveis como, por exemplo, a “cortesã”, o “médico” ou ainda um típico “nobre romano”.

sábado, 13 de novembro de 2010

mortal para tras na escola militar!

Galera... daki pra frente vou postar tambem alguns videos do blog do meu colega ( eu tbm participo) (putsalamiseria.blogspot.com) que sao muito feras sao garotos ... amigos meus que viram mortal na escoa militar..MILITAR com sargentos , soldados, cabos, tenentes, e majores pra ver e ninguem descobriu.
Peço a vcs ( que estao lendo) que comentem sobre este video e o transmitem para seus amigos (caso vcs achem legal publiquem no orkut e em outros sites)... obrigado

aii vai o video:
http://putsalamiseria.blogspot.com/2010/11/doidera-na-escola-militar.html

sábado, 4 de setembro de 2010

Mortal Kombat – Playstation 3 – Preview

Fatalities em alta definição!


O “Kombat” está de volta! E dessa vez temos a grande esperança que o jogo voltará às suas origens, pois o próprio criador da série, Ed Boon, andou ouvindo fãs, opiniões na web e críticos, para saber como deixar o jogo o mais parecido possível com os ames originais da série. E pelo pouco que já vimos ,ele conseguiu! Fãs dos antigos Mortal Kombats, preparem-se! O jogo já recebeu censura “M” (Mature, ou seja, para maiores de idade), o que demonstra a quantidade de fatalities que vem por aí!

A apresentação nos trailers que já estão circulando a web mostram uma série de características clássicas dos antigos jogos da série Mortal Kombat, porém numa belíssima versão HD! Com isso já vimos cenários clássicos como a Floresta Viva (Living Forest) e o clássico “The Pit” (O fosso), vindos diretamente dos dois primeiros games clássicos da série. E quando o assunto são os personagens, o Sr. Boon adora mostrar Scorpion e Sub-Zero em seus vídeos. A idéia dos produtores do jogo é recontar a história dos três primeiros games, utilizando um elenco de aproximadamente 26 personagens da trilogia escolhida, juntamente com novos personagens que vêem acompanhados de versões alternativas de outros rostos conhecidos. Até o presente momento foram confirmados: Sub-Zero, Scorpion, Johnny Cage, Kung Lao, Mileena, Nighwolf, Reptile, Shao-Kahn, Raiden e Sektor.

Os vídeos liberados também demonstram uma série de novos e estilosos Fatalities, todos violentos o suficiente para um público adulto. Alguns em particular mostram Reptile vomitando veneno na boca de alguém antes que o mesmo destrua o pescoço da pessoa, em outro Sektor explode alguém com um disparo seguido de mísseis travados na pessoa para não deixar nenhum pedacinho de carne escapar. Também é possível ver Kung Lao plantando seu chapéu laminado ao chão (girando, como essas serras de madeireiras) enquanto ele puxa sua vítima em direção a lamina.


E mesmo com todo esse feeling retro, Boon e os demais produtores disseram que esse não será apenas um remake retro em HD, pois eles prometem adições na jogabilidade! Boon cita a barra “Super Meter”, introduzida inicialmente em MK VS DC, que terá ainda mais utilidade. Essa barra terá três níveis, cada um cedendo diferentes bônus de combate. Inicialmente você poderá utilizar um terço dessa barra para executar um movimento melhorado, que torna um golpe normal mais poderoso. Isso vai de duplicar ataques (como duas bolas de fogo) até uppercuts mais poderosos! Se você preferir economizar sua barra, você poderá gastar dois terços dela para executar um “breaker”, que instantaneamente quebra um combo adversário, tornando-se uma ótima ferramenta defensiva. Finalmente você poderá gastar toda a barra para executar um ataque Raio-X, um ataque especial tão forte que, não somente retira uma quantidade considerável de energia adversária, como também mostra um raio-x dos órgãos atingidos do oponente, o que sempre é motivo para fazer aquele provocação com seu adversário.

Outra mecânica que é nova para a série Mortal Kombat, mas não para jogadores de games de luta, é o Tag fighting. Luta em equipes, onde você poderá trocar de personagem durante a luta, assim como também poderá executar tag-attacks, combos entre seus personagens. Assim, Mortal Kombat anuncia seu retorno, que tem tudo para ser mais que triunfante! Essa sólida celebração em HD de uma era de bons games de luta que retorna só faz com que fãs fiquem ainda mais ansiosos! É pagar pra ver! Finish him!

Last Ranker– PSP – Preview

Os bons JRPGs querem voltar!




Todo o bom jogador hardcore japonês já sabia do lançamento de Last Ranker antes mesmo de seu lançamento no mês passado no Japão. Esse jogo foi promovido em uma forma jogável por pelo menos um ano, criando uma grande expectativa entre fãs do gênero RPG e conseguir colocar as mãos no jogo no dia de seu lançamento nas terras do Sol nascente foi muito complicado para aqueles que não fizeram uma compra em Pre-Order (compra antecipada). E para a grande maioria dos games ocidentais, Last Ranker é um pequeno ponto num radar lotado de bons games, mas ainda sim é um bom game. Após observar a versão japonesa que, como mencionado anteriormente, já está disponível, é possível perceber que Last Ranker foi feito para um público-alvo: Jovens e adolescentes japoneses. Esses por sua vez são também fãs da série Monster Hunter, uma famosa série de sucesso no Japão. Se você também faz parte do grupo que é fã de Monster Hunter, tenha certeza que você vai gostar desse game.

Last Ranker apela para seu público-alvo começando numa pequena vila onde o protagonista, Zig, decide partir para se transformar num Ranker, um tipo de guerreiro que é “rankeado” por outros Rankers. Seu amigo, Faz, tenta detê-lo o desafiando para uma luta (essa luta por sua vez servirá como tutorial para que você aprenda a jogar, ensinado os básicos do game).

O jogo não chega a mudar muito no seu desenrolar, entretanto você verá uma boa quantidade de tutoriais, aproximadamente a cada hora de jogo, pois novas habilidades vão se acumulando. No fundo, no fundo, esse game tem uma aproximação semelhante a de Final Fantasy XIII, onde você verá sempre introduções à novas mecânicas pelo desenrolar do jogo, ao invés de receber toda a informação de como jogar de uma só vez. Infelizmente, o ritmo de Last Ranker é um pouco lento, exigindo que você tenha um pouco de paciência para evoluir.

O lançamento ocidental ainda não foi confirmado, mas a Capcom costuma a lançar esse tipo de título no ocidente após algum tempo, normalmente depois de atingir seu público-alvo no Japão, o que alimenta a esperança de que não deverá demorar muito para que nós possamos por as mãos em Last Ranker nessas bandas do mundo. Agora, se você não gosta de JRPGs, melhor passar longe desse aqui.

DeathSpank – Playstation 3 – Review

Bom jogo + Comédia = DeathSpank!


Deixa eu tentar explicar. O enredo do jogo conta com o personagem DeathSpank, que tenta convencer uma garota órfã a entrar dentro da bolsa dele, enquanto ela exige que ele encontre o celular dela! Não entendeu nada? Já era de se esperar! Mas nem se preocupe, pois o enredo do jogo deixa isso mais do que explicado (só não irei contar o porquê, senão estaria estragando a surpresa!). Ah! Daí ele pergunta para que ela precisa de um celular? “Para atualizar meu blog é lógico!”

O humor é apenas uma das armas de DeathSpank, de utilizar de frases do dia-a-dia em seus diálogos enquanto você vai progredindo no jogo. E mesmo com esses diálogos “nada a ver”, esse é um dos jogos mais divertidos de se ver e jogar! O script está repleto de referências e vários tópicos familiares como soldados de RPGs de fantasia até a secreta história do “valor do excremento de unicórnio”. As piadas atingem vários tópicos, as cores do jogo animam o cenário, as vozes de diálogo são hilárias, enfim, tudo em DeathSpank é um charme que mistura jogo e comédia!

Esses elementos elevaram, e muito, o que seria apenas um jogo “OK”. Quando você não está ouvindo DeathSpank (que mais lembra a voz grosseira do “The Tick”), você estará correndo e batendo nos vilões pelo ouro e pelo sucesso das mais de 117 missões (que não vão levar menos que boas 9 horas de jogo!). A fórmula do jogo é bem familiar em vários aspectos, mas mesmo assim o jogo consegue ser mais que divertido. Cada botão principal do seu Dualshock 3 poderá ser configurado para ter uma diferente arma para combate, que não somente podem facilmente serem trocadas, como contém variações de cores que vão de roxo (que significa que após detonar uma boa quantidade de inimigos, sua arma receberá um upgrade) a verde (já nesse caso indicando mais estrago nos adversário do que o normal!). E como de costume, se você não quiser mais um item de seu inventário, basta vendê-lo para adquirir mais ouro.

DeathSpank pode ter sua diversão aumentada ao se utilizar do modo cooperativo, onde um amigo com igual poder poderá juntar-se a você para detonar inimigos! Enquanto Sparkles, o mago (personagem para o segundo jogador), mais parece um personagem saído da série Super Mario, ele tem seus próprios talentos e poderes, que incluem cura, ataque de chamas, habilidade de isca (para chamar inimigos, o que pode salvar vidas... Do DeathSpank, lógico) e suas própria varinha mágica. Porém, por causa disso, ele não em inventário e assim nada de equipamento, nada de diálogos e nem sequer uma barra de life (você compartilha sua energia com a de DeathSpank). O modo co-op é muito divertido, desde que você perceba que o segundo jogador está lá para auxiliar DeathSpank, tomando cuidado com sua energia vital!

E se DeathSpank consegue ser um jogo de ação-RPG “OK”, tenha certeza que esse é um ótimo título de aventura! Apesar das loucas falas dos diálogos, com escolhas absurdamente divertidas quando você for dar respostas a outros personagens, as missões do jogo contém puzzles, que envolvem até combinações de diálogo, como combinar as palavras, invocar um taco (comida mexicana) e até mesmo plantar C4 numa vila! Esse é um jogo onde você literalmente terá que utilizar itens, seja para atacar, se curar ou para resolver quebra-cabeças (onde às vezes você não terá que utilizar um item, mas apenas derrubá-lo no cenário para resolver um puzzle).

DeathSpank é a prova que um pouco de criatividade, personagens cômicos e muita diversão é tudo o que se precisa para transformar um estilo clássico numa aventura única! Lembre-se que esse é um jogo que só pode ser adquirido via download na Playstation Store, com créditos.



Transformers: War for Cybetron – Review – Playstation 3

Quem vencerá essa guerra?


Uma das melhores coisas que aconteceu nos anos 80 não foi a chegada do Nintendo 8 bits, nem das balas mentex ou muito menos as tartarugas ninja, mas sim os Transformers!Em retrospecto, Optimus Prime era a melhor coisa que se podia ver na TV. E agora com os fantásticos filmes de Michael Bay a franquia Transformers não só retornou a todo vapor para as telas dos cinemas, como também para os games! A High Moon Studios está trazendo o que há de melhor dessa franquia em Transformers: War for Cybetron!

A história desse game é bem diferente dos filmes ou dos Transformers originais, então se você é desses fãs puristas, esqueça! Esse jogo mostra a guerra de um ponto de vista realmente interessante, porém bastante diferente do que você está acostumado a ver. Apesar do jogo ser oficial, as diferenças serão percebidas por qualquer fã antigo da série. O mesmo se passa um milênio antes da série original de desenhos, que os fãs batizaram de G1. Transformers: War for Cybetron conta a história dos dias finais da guerra civil na superfície de sua terra natal, Cybetron. A Hasbro, empresa criadora dos Transformers reconheceu esse enredo como oficial para contar o que aconteceu antes da série original, assim Transformers: War for Cybetron tapa alguns buracos para um melhor entendimento de acontecimentos da série.

Transformers: War for Cybetron explica coisas como a deserção de Starscream dos Autobots, a sucessão de Optimus para a posição de Prime e muito mais! A forma com que a High Moon Studios conta a história é muito boa e se encaixa bem no universo Transformers, mas essa é uma modernização do cartoon original que, apesar de se manter fiel à existência dos personagens e histórias, fãs irão perceber o que foi mencionado anteriormente, há diferenças notáveis! Soundwave e Bumblebee,por exemplo, tiveram boas mudanças em seu visual, o que despertou a ira em alguns fãs, mas francamente, você irá reconhecê-los assim que os vir e as mudanças de ruim não têm nada!

Por falar em multiplayer, você tem uma série de opções quando o assunto é esse! Você pode customizar seu Transformer, pode fazer upgrades nas habilidades ou poderá dar toques do seu personagem on-line, enfim, todos os pontos positivos de qualquer game on-line estão disponíveis em Transformers: War for Cybetron! Os modos on-line tem tudo o que você pode desejar de um multiplayer: deathmatch, team deathmatch, variações inúmeras de “capture a bandeira” e “ponto de controle” (como na série Battlefield) e muito mais! Existe até um modo Horda, como em Gears of War 2, chamado “Escalation”. A diferença desse modo para o horda de Gears é que aqui você coleta pontos para cada morte conseguida e você gasta esses pontos em terminais para comprar mais life, munição ou armas melhores entre as ondas de inimigos, ou até mesmo durante a partida, já que o jogo conta com um interessante sistema de troca de arma para que você possa trocar seus pontos. Se você quiser guardar seus pontos para armas ao invés de usá-los para comprar life e munição, tudo bem, basta ter uma boa equipe que possa te dar a cobertura necessária!

Os Transformers evoluíam bastante desde os velhos e bons desenhos dos anos 80. Até mesmo Optimus e Megatron não parecem mais com seus velhos visuais, mas, mesmo assim, esse game consegue captar o espírito que só o velho desenho tinha! Tudo está presente, desde as brigas e disputas de Starscream e Megatron, os cálculos de Soundwave até as falas e discursos de Optimus! Transformers: War for Cybetron é um jogo divertido, empolgante e muito mais que jogável! É necessário na sua coleção!



Red Dead Redemption – Playstation 3 – Review

É assim que o faroeste tem que ser!


Você quer participar de uma aventura de verdade no velho oeste? Pois bem, finalmente surgiu um game que te leva a essa aventura como nenhum outro jogo jamais fez antes! Aqui você verá a ambigüidade entre a moral e os bons costumes versus a era onde as coisas eram resolvidas na bala e justiça era feita com as próprias mãos. Onde mulheres usavam vestidos com babados enormes, chapéus espalhafatosos e sempre estavam vidradas nos homens da lei, nos caras legais! Caras maus? Vilões? Escolha o seu! Olhos de cobra, atiradores, foras-da-lei dos mais variados tipos! Drama, personagens marcantes, enfim, aqui você encontrará de tudo!

Red Dead Redemption tem do cara vestido de preto, o cara de branco, chapéus cinza, um enredo e um elenco de personagens que chama atenção! Brigas com armas que te prenderão e a chance de mostrar quem você é pelas ações que você terá que tomar! Esse jogo é tudo o que um fã do faroeste poderia querer, mas deixará aqueles que nem são tão fãs assim tão presos quanto os aficionados pelo gênero. Se você pode viver a era de ouro dos filmes “bang-bang” você terá a oportunidade de vivenciar essa experiência, senão Red Dead Redemption fará isso por você.

Há muito que fazer nesse game que tem tudo! Você poderá cavalgar pelas cidades, para ter a certeza que será desafiado para um duelo ou para uma briga! E se você é do tipo de gosta de chamar atenção, basta atirar na arma que está na mão do oponente! Ou talvez você ache mais divertido cuidar de alguns arruaceiros que estão bagunçando o saloon! Você é o cara que poderá resolver isso, OU NÃO! Você é quem decide!







A grande sacada de Red Dead Redemption está no poder de resolver tudo com suas próprias mãos ou de simplesmente assistir àquilo que não lhe interessar. Esse é o verdadeiro velho oeste dos cinemas, e você é o protagonista e ao mesmo tempo o diretor que tem o poder de decidir o seu destino e dos demais ao seu redor! Mas claro com o controle das habilidades certas. Eventos randômicos que você encontrará pelo jogo serão perfeitos micro-dramas que ajudarão você a definir sua reputação dentre os demais habitantes. Um exemplo é quando você entra num lugar, um bandido usa uma mocinha como refém e você poderá utilizar da clássica cena onde você atira na arma dele, para desarmá-lo, fazendo com que ele seja preso, ou poderá utilizar de outra famosa cena dos cinemas, atirando no rosto dele, naquele minúsculo espaço entre ele e a moça sendo utilizada como escudo, para exibir suas habilidades! Só não erre! Assim, você será o fora-da-lei!

E sim, antes que eu esqueça, esse não é um jogo sem história! Há sim uma história, repleta de traições, vinganças e muitas coisas legais para se fazer! Uma história muito boa por sinal! Na verdade, dá para contar nos dedos, de uma única mão, a quantidade de filmes de faroeste que tem uma história tão boa! Pode não ser a melhor das histórias, mas com certeza está entre elas! A diferença é que você não só assiste a esses acontecimentos, você faz parte deles! Você os modifica! Você é também um acontecimento! E é claro, Red Dead Redemption lembra muito GTA, não somente por ser um game da mesma empresa, mas pelo poder da liberdade. Só não cometa o erro de pensar que esse é um GTA com cavalos, senão te chamo para um duelo!

Seu protagonista poderá ser um anjo da justiça ou um bandido procurado, ou talvez até um homem moldado pelo mal! Quando você guia seu cavalo pelo desenrolar do enredo você sempre será John Marston, um homem misterioso com um passado do qual ele gostaria de se redimir, mas cabe a você transformar isso em verdade, ou não (que será um provavelmente não se você errou aquele tiro acertando aquela jovem que mencionei alguns parágrafos atrás)!





As cut-scenes também são bem legais, com pessoas falando sobre as coisas que têm acontecido e aqui você também poderá interagir e decidir de forma positiva ou negativa, dependendo das suas respostas.O que se torna ainda mais verdadeiro em um jogo onde a liberdade é o ponto chave. É basicamente um RPG do velho oeste. A liberdade é tamanha que até seu próprio cavalo pode ser morto por você, basta dar um tiro nele. Se você não gostar do cara que está tocando o piano no bar, chumbo nele também oras! E nem vou comentar os demais animais da floresta, faça o que quiser com eles!

O multiplayer conta com um pedaço do universo de Red Dead Redemption, onde você poderá se reunir com alguns outros jogadores amigos seus ou poderá se aventurar numa sala pública. Mas aqui não há missões como as da campanha para um jogador, apenas os eventos randômicos. O mais interessante quando o assunto é o multiplayer são as variações de modos versus e modos cooperativos de perseguição. Quando você trabalha em conjunto com outros jogadores a recompensa é bem maior! E você poderá ser recompensado ao jogar nesses modos com mais experiência, níveis e até mesmo destraváveis como modelos de personagens ou novas montarias.

Red Dead Redemption é um jogo incrível que deixará fãs e não-fãs do velho oeste fascinados! Afinal, não é todo o dia que você pode se tornar o rei do oeste, ou o bandido mais procurado de todos os tempos!

Naughty Bear - Playstation 3 - Review

Assustar ou matar?... De desgosto!

Aquele ursinho adorável que abraçávamos quando criança para nos sentirmos seguros enquanto dormíamos teve seu estereótipo completamente alterado pela desenvolvedora 505 (um estúdio não muito conhecido e criador de alguns jogos para meninas) em um jogo cheio de ursos violentos, sanguinários, impiedosos e coloridos.

De primeira, esse jogo passa a impressão de ser algo original e bem humorado, mas não se deixe enganar pela aparência um tanto meiga do ursinho. O urso é marrom, fofo, mal cuidado e a voz do narrador lembra a de um apresentador de programas infantis. Naughty Bear é um jogo incrivelmente violento, onde o ursinho, decepcionado e furioso por ter sido o único urso não convidado da cidade para a festa de aniversário de um dos melhores amigos, busca vingança invadindo a festa na Ilha da Perfeição onde tudo é colorido, escolhendo entre assustar ou matar os outros ursos. É assim que o jogador consegue pontos, mas com algumas condições, como por exemplo, a de não ser visto mais de cinco vezes.

A excessiva violência gratuita é a maior característica de Naughty Bear. O fato dos ursos serem de espuma por dentro permite ir um pouco além das carnificinas comuns em um jogo, pois ao invés de sangue espirrado na tela, voam flocos de espuma.









Para pontos extras, basta destruir presentes de aniversário jogando-os na churrasqueira ou no vaso sanitário e dando descarga (isso pode ser feito com os ursos também). Fazendo maldades ininterruptas, você pode multiplicar seus pontos e ganhar troféus.

As armas usadas no jogo variam de facas de cozinha a tortura psicológica fazendo com que os ursos matem a si próprios. Até aí o jogo soa como algo bom e bastante divertido, mas não se deixe enganar! Naughty Bear consegue falhar em várias aspectos que vão de câmera a jogabilidade. O jogo é extremamente repetitivo, a câmera deixa você preso em diversos cantos, em diversos aspectos, tornando a tafera de “jogar” muito... Chata!
Esse game conta também com um modo multiplayer on-line para 4 jogadores e é incrível como esse multiplayer consegue ser ainda pior que o modo single player! Assim, resumimos Naughty Bear como o horror que ele é! Nem a quantidade de framerates o jogo consegue manter. Enfim, entenda essa matéria como algo informativo sobre um jogo que você não deve comprar!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Metal Gear Solid: Peace Walker – PSP – Preview

O retorno ao PSP



Como sempre Kojima prende os detalhes de seus jogos até o último instante. É realmente difícil arrancar novidades desse incrível produtor de games. E nas poucas vezes que Hideo Kojima abre o jogo é um pouquinho ali e outro pouquinho lá. Entretanto, quando o jogo foi demonstrado na Tókio Game Show, finalmente as novidades começaram a sair.

Metal Gear Solid: Peace Walker se passa na América Latina, em 1974, depois dos eventos de Metal Gear Solid: Portable Ops (também para PSP). O exército do Big Boss estava se agrupando e agora eles são conhecidos como “Militaries Sans Frontières”, ou Soldados Sem Fronteiras. O primeiro trabalho de seu exército no jogo é proteger as pessoas indefesas da Costa Rica contra uma força mercenária que possivelmente foi fundada pela C.I.A.

O Big Boss fica com receios de aceitar o trabalho proposto por Galvez, um professor que ensina o assunto da “paz”, porém o misterioso parceiro de Snake, Miller, fica tentando arrancar informações dele. Muito provavelmente ele é McDonnell Miller, que os fãs da série conhecem como o Master Miller, amigo de Codec de Snake. Galve trás uma jovem garota Costa Riquenha chamada Paz, que foi torturada pelos mercenários, para conseguir apelar para o lado humanitário do Big Boss.

Felizmente o Big Boss não terá que lutar sozinho contra esses mercenários. O novo sistema Cooperativo de Metal Gear Solid: Peace Walker permite que até quatro jogadores trabalhem juntos em combate e missões infiltradas. Um interessante número de novidades foram criadas para garantir que esse não seja apenas mais um Metal Gear com jogadores extras. Na medida em que os personagens se aproximam uns dos outros, anéis aparecem em suas bases (como em Metal Gear Solid 4).






Os personagens que estão próximos o suficiente de seus parceiros poderão trocar armas e equipamento, aumentarão a velocidade de cura e poderão utilizar alguns táticos diferenciados. Um desses movimentos permite que os jogadores possam se movimentar como agentes da SWAT, um atrás do outro, isso acontece de forma automática quando um jogador começar a acompanhar o outro numa pequena distância. O que segue pode até sacar sua arma para cobrir as cosas deles, garantindo a segurança do líder da equipe.

Uma das novidades mais intrigantes é o Sistema Fulton. Um balão infla instantaneamente para levar tropas inimigas nocauteadas. No início os desenvolvedores não queriam abrir o jogo sobre maiores detalhes desse novo sistema, mas já deixaram escapar que isso poderá funcionar como um novo sistema de recrutamento.

Com isso, apesar da pequena quantidade de informações liberadas, já dá para perceber que esse será um grande game da série Metal Gear Solid! Um grande número de novidades com certeza ainda serão reveladas para se adicionarem ao interessante modo cooperativo. Apesar que todo o fã da série sabe que todos os jogos de Kojima com a marca Metal Gear Solid nunca decepcionam!

Assim que outras novas informações forem saindo sobre o jogo, estaremos aqui para trazê-las em primeira mão!

Plataforma: PSP
Data de Lançamento: 08/06/2010
Distribuída por: Konami
Desenvolvida por: Kojima Productions
Gênero: Ação
ESRB Rating (censura): Pendente
Expectativa: 9.5 / 10.0

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Assassin's Creed II - Análise

Assassin’s Creed II tem como objetivo uma missão digna de qualquer drama shakespeareano: consertar os erros e pecados de seu predecessor e se firmar em suas próprias duas pernas. Os estúdios da Ubisoft Montreal criaram um game que representava uma opção para fãs de uma jogabilidade a lá Prince of Persia, ao mesmo tempo que introduziram ao mundo dos games a noção do Parkour, tudo em um cenário que engloba o período das Cruzadas. Mas uma trama congestionada e uma mecânica de jogo repetitiva (investigue, invada e assassine) que anulava qualquer sensação de evolução minaram os esforços do primeiro game da série. Escalar minaretes como um homem-aranha de capuz, praticamente voando por telhados de cidades amplas e cheias de vida e personalidade é indiscutivelmente um conceito fascinante (e, diga-se de passagem, economicamente rentável), e por isso cá estamos de novo. Assassin’s Creed II consegue superar em muitos pontos o original, mas não está livre de ter suas próprias falhas.

A primeira, claro, tem a ver com o problema da trama. Tomando emprestado um tom de mistério e intriga digno da série Lost, a narrativa de Assassin’s Creed é repleta de idas e voltas. AC II tem muito o que retomar e, talvez por causa disso, o resultado é que o jogo se arrasta um pouco em suas horas iniciais. Aprende-se sobre o Animus, os templários, novos personagens e alguns tutoriais. Chegar em Florença demora um pouco – assim como de fato iniciar a saga do jogo – mas é daí que AC II começa a ficar interessante. O jogador entra na pele de Ezio Auditore de la Firenze (desafiamos você a falar esse nome e não soar teatral), um energético e espirituoso arruaceiro filho de uma das mais influentes famílias de Florença do século XV. Um nobre entre outras palavras. Depois que uma sórdida traição leva à prisão e morte de seu pai e irmãos, Ezio decide vestir a capa de um assassino e buscar sua vingança, custe o que custar. A sacada é que o jovem aristocrata não se torna um matador profissional de primeira, e conforme seu treinamento e aperfeiçoamento progridem, também ficamos conhecendo mais um pouco do personagem e do universo que ele habita. Infelizmente Ezio é um personagem plano, e suas motivações não foram tão bem exploradas como poderiam ser. Embora muito boa no geral, o grande problema da narrativa está no pano geral, e não nas histórias pessoais.

Anjos e demônios

Seria muito mais fácil simpatizar com Ezio (assim como Altair, do game original) sem toda a trama meio Matrix, meio Dan Brown que rola como fio condutor. Veja bem, para enfrentar os malvados templários do futuro, Desmond Miles (esse sim o personagem principal), precisa se tornar um verdadeiro mestre na arte do assassinato. É para melhorar suas habilidades que, usando uma espécie de máquina do tempo, Desmond adentra na pele de Ezio – um de seus ancestrais – e passa por todo o tormento que ele passou. No fim das contas, os personagens e seus ricos cenários parecem servir mais como meios do que fins e todos os desconfortos que tivemos com a narrativa de AC II eram resultados desse pano de fundo sem inspiração. Finalmente, conforme Ezio segue sua aventura, ele cruza o caminho de um ou outro figurão da História mundial. Aficionados por documentários vão reconhecer gente como Lorenzo di Médici e, claro, o famoso Leonardo Da Vinci – embora seu personagem não passe de um alívio cômico e uma desculpa para a existência das traquitanas de Ezio. É algo que serve pra temperar a narrativa, e pouco mais do que isso.

Ezio se move como se fosse uma marionete: o jogador é o títere, e cada botão do controle serve para manipular um membro específico do personagem. As “pernas” são controladas por um único botão, responsável por aumentar o ritmo do passo de Ezio e executar suas manobras, dois botões controlam os “braços” (um armado e outro desarmado) e, finalmente, a “cabeça” é controlada por um quarto botão, que quando apertado possibilita conversar com personagens e usar a visão do personagem. A intensidade de cada ato mapeado para cada membro pode ser mudado entre dois níveis: por exemplo, no primeiro nível, o botão da “perna” apenas faz Ezio andar, enquanto no segundo nível permite que Ezio se mova e salte com agilidade (inclusive maior que a do personagem do primeiro jogo). As manobras de Parkour no game são realizadas automaticamente pelo personagem, bastando que o jogador segure o botão necessário. Embora prática e intuitiva, essa lógica torna o game pouco imersivo: muitas vezes parece que Ezio se move sozinho e independente da ação do gamer. Todo esse layout é complicado de primeira, e o game demora um pouquinho pra te acostumar nele. O leque de ações de Ezio é amplo, e há sempre mais de uma saída para uma dada situação. O que nos leva ao grande trunfo da jogabilidade de AC II: as ações furtivas.




Como um matador profissional, Ezio deve evitar chamar a atenção de guardas e agentes da lei. Além de se mesclar na multidão ou fugir pelos telhados, o jogador tem ainda mais algumas opções: cortesãs podem ser contratadas para seduzir guardas e deixá-los indiferentes à sua presença, ladrões podem ser subornados para fazerem o trabalho sujo e chamar a atenção e dinheiro pode ser jogado no chão para causar um alvoroço conveniente. Ezio pode até mesmo usar a água ao seu favor e mergulhar para longe de olhares indesejados. Para contrabalancear isso, a cidade e seu povo reage de forma a criar empecilhos para sua furtividade: muitas vezes durante uma missão de assalto, fomos assediados por uma alegre banda de trovadores de rua. Desnecessário dizer que os guardas logo notaram nossa presença no meio da barulhada toda. Derrubar mercadoria ou empurrar pessoas pode resultar em similares problemas. Esse jogo de estratégia é muito divertido, e faz com que toda a atividade na cidade – seja sua, seja das pessoas ao seu redor – sejam dignas de consideração. Em muitos casos, o combate é inevitável, e é aqui que a lógica “um botão faz milhares de coisas” começa a mostrar suas falhas. O mesmo sistema da marionete se aplica aqui, mas é fácil se perder nos primeiros embates. Glitches ocorrem vez ou outra, raios de alcance dos ataques parecem maiores do que são e tentar atacar um inimigo mais distante prova-se uma atividade de dificuldade desnecessária. O sistema de contra-ataque é o ponto forte: o timing para o ataque é bem amplo e a ação sempre resulta em animações brutais e altamente recompensadoras.

Para despistar a guarda, não basta correr. O jogo conta com um sistema de “notoriedade”. Fugir de um combate pode ser uma solução no momento, mas toda a cidade estará em alerta, e a presença de Ezio nas ruas será mais facilmente notada de acordo com o nível de notoriedade do personagem, chegando ao ponto de ações como mesclar na multidão serem inúteis. Para contornar a situação, o jogador pode andar pela cidade arrancando pôsteres de procurado, assassinando ou subornando guardas corruptos. Na primeira vez, soa divertido explorar a cidade, mas na décima terceira, a fórmula perde a graça. É uma solução de castigo em um game de mundo aberto mais interessante e menos urgente que as estrelas de GTA, mas que pode cair na rotina com muita rapidez.

As missões em si foram reformuladas: agora não é necessário ficar minutos ouvindo conversas ou fazendo repetitivas missões de investigação para chegar ao seu alvo. Tudo é mais direto que no primeiro jogo, e isso faz maravilhas por este título. O game se assemelha a um jogo tradicional de mundo aberto, mas toda a beleza e vivacidade do cenário (mais sobre isso em breve), e toda a liberdade de movimento serve pra esconder o fato de que muitas das missões são repetitivas e pouco inspiradoras: escoltar pessoas de um lado da cidade ao outro, andar até um ponto do mapa ou assassinar o alvo são parte de uma fórmula usada à exaustão no game. Até mesmo as missões laterais perdem a graça e caem no mesmo formato. Um dos objetivos mais interessantes inclui a vila Monteriggioni, um conjunto de cortiços mal acabados que, com ajuda financeira do jogador, pode se tornar uma cidade próspera e render fortunas para Ezio. Infelizmente a falta de um sistema de viagem instantânea realmente ágil faz o ir e vir se tornar uma atividade um pouco incômoda. Mas ver a cidade ganhar ares de nobreza com o passar do tempo é um prazer e tanto. E os retornos financeiros são gordos, claro.




A cidade que nunca dorme

Um dos grandes méritos de Assassin’s Creed foi seu ambiente, uma recriação quase fiel de Jerusalém e arredores. Pessoas andavam pelas ruas, se importando com seu próprio dia-a-dia e reagindo às ações do personagem, e toda a mecânica criava um cenário cheio de vida e de desafios próprios. Florença, Veneza e arredores não são diferentes: embora o ambiente sofra de um certo efeito monocromático, a arquitetura é fora de série. O trabalho de pesquisa é algo de tirar o chapéu e se você já teve a chance de visitar a região – algumas das vilas se mantém como eram na época medieval até os dias de hoje – vai se surpreender com a semelhança. O que mais se destaca é o excelente trabalho com texturas. Quase todo o canto e parede é lotado de detalhes e reentrâncias em baixo e alto relevo, sobre as quais Ezio se adapta enquanto as escala. É divertido ver, digamos, a Basílica de San Marco ao fundo e ficar pensando, só de olhar, como vencer as paredes e obstáculos para chegar no topo. Esse tipo de curiosidade é recompensada com itens secretos como “penas” (imagine algo como os Hidden Packages de GTA), baús de tesouro e, em alguns casos, uma vista panorâmica que permite atualizar o mapa da cidade – item este que deixa um bocado a desejar por falta de detalhes e até fidelidade ao cenário virtual. Os personagens e habitantes são bem variados entre si, embora guardas tendam a se tornar repetitivos. O figurino é muito variado e colorido mas, em compensação, o rosto dos personagens parece esquisito. Faltam detalhes, personalidade e quase todas as emoções são esboçadas de forma cartunesca demais.

O trabalho de dublagem em Assassin’s Creed II deixa pouco a desejar: os atores usam da inflexão certa no momento certo e, fora um ou outro sotaque forçado, soam naturais, ou quase. O drama da escrita e dos próprios dubladores faz o game inteiro parecer uma ópera classuda, o que não é nada mal. Um ponto fraco, porém, está numa mistura aleatória e pouco natural entre frases e termos em inglês e italiano durante as falas dos personagens. Ah, va bene. Ezio soa energético e vibrante, assim como sua personalidade – e a própria dinâmica de controle – deixam transparecer. Só não vá esperar um final legal.




Se Shakespeare, com seu Hamlet, nos ensinou algo, é que é impossível se desfazer completamente dos fantasmas do passado. Assassin’s Creed II deixou pra trás as filosofias de design que emplacaram o primeiro game como uma experiência monótona e repetitiva, mas gerou outros tantos problemas que o tornam justamente um game aquém de sua premissa. Toda a trama de ficção científica voltou, e não é nem de longe tão sagaz quanto os desenvolvedores querem que você acredite. A estrutura geral de missões raramente mexe com a fórmula e apresenta algo novo e o combate e movimentação ainda tem lá seus problemas. Mas a saga de Ezio Auditore de la Firenze vale a pena, e as cidades e seus burburinhos são capazes de te prender ao jogo mesmo sem querer. Para quem esperava algo melhor que o primeiro Assassin’s Creed, aqui está. Mas não espere um marco da História.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

God of War III – Playstation 3 – Review

O fantasma de Esparta em sua última e devastadora aventura!

Palavras como “instintivo” e “brutal” são palavras comuns para descrever os jogos violentos de hoje em dia, mas essas não são nem o começo para descrever o significado de God of War III. Não consigo imaginar outros termos compatíveis para descrever como essa sensação “arranca-intestino” que essa besta mítica deixa quando você o controla para destruir inimigos mitológicos, para decepar divindades gregas ou para simplesmente entalhar um titã! Exagero? Que nada! Palavras assim são as únicas que são capazes de descrever Kratos nos últimos anos e God of War III não é só incrível porque é violento; é incrível porque trás essas experiências em formas nunca vistas antes!

Nesse game Kratos têm uma série de combos estilosos e bem elaborados, as mortes tem uma variedade de formas de acontecer tão vastas que o jogo está ainda mais sangrento e mais épico que nunca! Em anos desde God of War II, enquanto outros games tentavam se aproximar da sombra de Kratos e de seu estilo de luta, a equipe da Sony de santa Mônica, nos Estados Unidos, elevou a escala de intensidade a um nível que prova que Kratos é indisputavelmente o rei desse gênero de jogo

Algo incrível que acontece constantemente em God of War III Os monstros surgem de forma furtiva pelas sombras, titãs surgem através de muros e deuses de investidas divinas, tudo isso inserido na jogabilidade. Quando você acha que sabe o que está por vir, você verá uma seqüência única de acontecimentos ou uma mecânica nova para manter a experiência sempre inovadora! Até as mortes de combinações mudam para dar um ar cinematográfico para as mortes dos chefões.

God of War III continua exatamente de onde God of War II parou e sua apresentação cinematográfica está ainda mais incrível e refinada. Se você jogou os games anteriores da série você encontrará tudo o que você aprendeu a amar sobre Kratos e seu estilo de luta com espadas do mesmo jeito que nos games anteriores, porém tudo ainda melhor graças à integração de outros itens. Essas novidades (geralmente retiradas de adversários derrotados) permitirão que você possa correr para cima de inimigos atropelando cada um no seu caminho, possa paralisá-los, ou até mesmo ataques à distância, sendo que essas fontes se renovam com muita rapidez. Com isso você terá liberdade para usar tais ferramentas sem ter pena de gastá-las, abrindo novas possibilidades para combos. Usando isso em conjunto com as doces novas armas e manobras, Kratos torna-se um combatente ainda mais bruto!

O enredo é que teve lá suas pequenas mudanças. Onde antes o foco era em um único alvo, agora Kratos quer, como ele mesmo insiste em dizer nos trailers do jogo e no desenrolar do mesmo, espalhar o caos! Seu propósito em God of War III está diluído em diversos personagens e objetivos. Nada que seja muito de acompanhar. Ele quer caçar os deuses, matá-los, para poder passar por cima do corpo de um visando encontrar o próximo, até que o Olímpio trema! Simples não?

A fúria, a destruição e os pobres deuses destruídos, tudo se resume a isso! Desde 2005 quando Kratos chegou, todos querem vê-lo detonando em sua “simples” busca por vingança. E, após deixar uma bela quantidade de corpos pelo caminho em quatro jogos e três sistemas (2 no Playstation 2, um no PSP e agora no Playstation 3), essa busca finalmente chega a um fim. O que posso lhes dizer é que nem o fã mais frenético imaginou algo tão poderoso, tão belo e tão bom para concluir uma saga como essa! O Fantasma de Esparta retorna com chave de ouro e seria loucura você não terminar essa saga!

domingo, 25 de abril de 2010

Bioshock 2 – Playstation 3 – Review

Bem-vindo de volta a Rapture!


Se você jogou o primeiro game da franquia Bioshock, seja bem-vindo novamente! Nas primeiras 10 horas de jogo você terá contato com elementos bastante familiares, porém tenha certeza que essa não será uma experiência ruim! É como voltar a um Shopping, você já tem uma noção do que vai encontrar pela frente, mas continua gostando do mesmo jeito. Do que estou falando? Cidade submersa, partes de áudios gravados por habitantes que você não tem certeza se ainda estão vivos ou mortos, Big Daddies protegendo as Little Sisters e o dilema de sempre, você vai salvar a Little Sister ou vai detoná-la para ter mais poderes? Bioshock 2 segue diretamente a linhagem de seu antecessor no início, usando uma fórmula de sucesso que manterá novatos e veteranos presos ao jogo e seu enredo.

Enredo? Vamos lá! Nesse game você assume o papel do primeiro Big Daddy, o que é explicado graças à cena cinematográfica inicial do jogo. Se não fosse por ela você poderia até achar que está jogando com o mesmo personagem do Bioshock original. Seu Big Daddy inicial parece que tem roupas feitas de couro, pois os splicers são uma ameaça para ele da mesma forma que para o protagonista do primeiro jogo, que era um simples humano. Daí você deve imaginar, será que o big Daddy que controlamos é tão poderoso quanto os demais encontrados no jogo? Aparentemente não...

Bem, mas uma coisa é certa, você tem a broca de perfuração à sua disposição! Sim, essa violenta forma de ataque faz com que os splicers tornem-se uma ameaça menor, porém esta arma gasta mais combustível do que a marreta, então após poucos usos você fica sem nada! Quando isso acontece, sua broca não passar de uma arma de dar pancadas como outra qualquer, então use-a com sabedoria!

A novidade entre os inimigos é a Big Sister! Ela age de uma forma meio Nemesis, da Resident Evil! Aparece sem avisar, lutar contra ela significa gastar todas as suas energias e você vai achar que nunca vai conseguir derrotá-la! Entretanto, por mais impossível que ela pareça ser, você conseguirá derrotá-la na primeira hora de jogo, e depois você enfrentará esse tipo de inimigo novamente como um chefão, no final de alguns estágios. Apesar dela não ser um antagonista da série, é um oponente desafiador, como os Big Daddies foram no primeiro game, mas nada que a prática e o tempo não resolvam! Desafios são sempre bons, não?









Lembram do “Hack tool”? Para quem nunca jogou a série, você tem como hackear câmeras para desligá-las, máquinas metralhadoras para trabalharem para você e máquinas de Power-ups para conseguir itens. Esse talento ainda continua disponível, sendo alguns quebra-cabeças de hack mais fáceis outros nem tanto. Dependendo do uso você poderá ter ajuda desses itens ou poderá entrar em sérios apuros com eles.

Após as primeiras 10 horas de jogo você entrará na aventura que realmente faz Bioshock 2 um jogo necessário à sua coleção. Os dois últimos atos do jogo são de tirar o fôlego! Uma reviravolta no roteiro mostra um lado desse universo jamais visto e que você nem sequer teria como imaginar, fazendo com que você queria jogá-lo ainda mais, recompensando as horas de batalhas suadas e trazendo um final de jogo simplesmente surpreendente!

Essa mudança crucial também traz novidades às dinâmicas de jogabilidade. Quando seus plasmids chegam ao nível máximo, a arma final do jogo é obtida e assim seu Big Daddy poderá se mover com total velocidade. Assim você se tornará no matador perfeito, capaz de derrubar diversos splicers, outros Big Daddies e até Big Sisters com uma única luta! Quando você mais achava que seu fim estava próximo, você se torna... Um Big Daddy de verdade!

Assim, quando seu verdadeiro potencial chega, você sente o brilho do jogo! Pena que tem que levar tanto tempo. As primeiras 10 horas de jogo não são ruins, não me entendam mal, só não são tão inovadoras e divertidas como no primeiro Bioshock. Os controles são tão bons como no primeiro game e os plasmids explosivos trazem a brutalidade de sempre. Mas depois que você atinge o verdadeiro poder do Big Daddy, o jogo é outro! Muito mais empolgante e muito mais divertido de se jogar!

Infelizmente o mesmo não pode ser dito do multiplayer do jogo. Ele tem um sistema de recompensas bem divertido e interessante, mas a funcionabilidade das armas não é tão legal assim e os plasmids limitados destroem o fator estratégia da partida. Ao usar as Little Sisters, que não param de gritar e chutar o tempo todo, como flags é uma alternativa interessante, mas as armar continuam sendo um incomodo. Se você conseguir se divertir sem se incomodar com esse fato, então o multiplayer poderá reder várias horas de jogo, pois se leva muito tempo até conseguir alcançar o último nível de upgrade, nível 40!

Se o seu interesse é a experiência single-player, que realmente fez os fãs esperarem tanto pelo jogo tenha certeza que é um jogo que vale a pena, apesar do início mais lento. Bioshock 2 é uma ótima seqüência, que agradará a qualquer fã de games Shooter!



by: hiago sousa

domingo, 14 de março de 2010

Tom Clancy's Splinter Cell: Conviction

Haja o que houver, proteja o PEM!
A essa altura você já deve saber muito bem que (a) o rancoroso e agora envelhecido Sam Fisher partiu em busca de vingança contra a sua própria organização, e também que (b) diversas mecânicas novas — como “last known position” e “mark and execute” — deve ditar o ritmo das coisas daqui para frente.
Do contrário, é hora de ver como exatamente esses novos elementos devem funcionar em um dos modos mais extremos de Splinter Cell: Conviction: Last Stand. A analogia é inevitável: trata-se do mesmo conceito básido do modo Horde, de Gears of War 2, ou ainda Firefight, de Halo: ODST. Ou seja, em meio a ondas e mais ondas de inimigos, dê um jeito de ser “o último homem em pé” quando a poeira baixar.

Haja o que houver, proteja o EMP!

Mas espera. O buraco aqui é um pouco mais embaixo. Quer dizer, sim, a ideia ainda é continuar vivo em um ambiente caótico onde os inimigos podem sair até mesmo de um vaso de flores. Entretanto, as características próprias de Last Stand aparecem graças ás possibilidade táticas e “stealth” de Conviction.

Em primeiro lugar, cabe aqui uma correção. Não apenas você deverá estar inteiro ao final das ondas de inimigos, mas também um portentoso, frágil e potencialmente caro emissor de pulsos eletromagnéticos. Em outras palavras, você deve ser o anteparo entre terroristas ensandecidos e o aparelho.









Mas tudo bem, ninguém esperaria muito realismo aqui. O próprio EMP — pulso eletromagnético, PEM em português — tem também a sua barra de energia; barra que decresce à medida que o aparelho é alvejado. Entretanto, caso você consiga proteger o aparelho e atravessar vivo uma onda de inimigos, a barra do EMP será levemente recarregada... Unicamente para agüentar a próxima leva de inimigos — que, é claro, torna-se progressivamente mais difícil, tanto em número e armas quanto em estratégias.

A todo o momento um medidor mostrará exatamente quantos terroristas ainda restam em uma onda. Dessa forma, você poderá planejar as suas táticas de acordo. Quando todos, por fim, estiverem comendo capins pixelizados pela raiz, o jogo dará alguns momentos de respiro para que você possa recarregar a arma e também colher a munição dos inimigos derrubados.

Preparando-se para as ondas

Assim como ocorre com outros modos em Conviction, antes de iniciar Last Stand você poderá escolher armas e armaduras que vão acompanhá-lo na aventura épica contra os terroristas sem fim. São cinco categorias: pistolas, alternativa, aparato primário, aparato secundário e uniforme.

Cada item vem acompanhado de estatísticas — poder de fogo e proteção, por exemplo—, as quais você poderá comparar antes de encarar o desafio. Isso vai depender bastante do seu estilo de jogo também. Quer dizer, o negócio é manter o clima “stealth” com armas silenciosas e eficases... ou mandar tudo pelos ares com colossos barulhentos e muito mais poderosos?

Ao final do modo, o jogo exibirá as tradicionais estatísticas com o seu desempenho. Aparecem então a pontuação ao final de cada rodada (onda), quanto você demorou para completar todo o desafio, etc. Todas as informações são, é claro, exibidas em uma parede — para acompanhar a diretiva estética do jogo.

Enfim, se o modo “quantos-inimigos-você-puder-aguentar” não é exatamente algo original, a concepção própria de Splinter Cell: Conviction certamente conseguiu conferir uma assinatura ao modo. São diversas possibilidades de estratégia graças às novas habilidades de Sam Fisher, além de um enorme emissor de pulsos eletromagnéticos que deve ser protegido a todo o custo. Enfim, algo que Marcus Fenix provavelmente teria mais dificuldades para realizar.

Splinter Cell: Conviction tem lançamento programado para 13 de abril de 2010.

sábado, 6 de março de 2010

Prévia de Alien Vs Predator Para PC ,PS3 e Xbox 360

10 anos atrás, Rebellion supreendeu os jogadores de PC com um FPS baseado nas franquias Alien e Predador. Após isso, a produtora passou a última década apenas produzindo games de tiro medianos em comparação a sua melhor criação. Agora a produtora britânica espera se redimir com o retorno do seu maior trabalho para os consoles de nova geração, em parceria com a SEGA.

O conceito se mantém o mesmo. Aliens, um Predator e vários soldados (Colonial Marines) estão em conflito e você tem a oportunidade de jogar com todas as raças, porém dessa vez a história segue de modo linear, ao melhor estilo Call Of Duty, mudando as perspectivas após cada cenário.

A história é simples: Vários soldados se adentraram em um templo sagrado dos predadores, e acidentalmente acordaram a rainha dos Aliens. A primeira leva de Predadores jovens é completamente dizimada pelos Aliens e um Predador de elite é enviado para limpar a bagunça.

^O Predador




Foi mostrado um estágio do Predador, com uma promessa da revelação dos soldados na E3. O Predador é uma máquina de matar e apesar de ser todo equipado com a melhor de sua tecnologia, ele não é invencível. Percebemos rapidamente que o Predador não é nenhum Rambo e sim um caçador astuto, você não vai sobreviver atacando os Aliens cegamente e sem pensar.

Ele caça separando suas presas e as matando uma por uma, embora ele possa sobreviver a algumas investidas mais violentas se necessário.

Como ainda não foi visto como Aliens e Marines funcionam, é difícil imaginar como cada raça se encaixa neste jogo, em termos de aproveitamento e diversão, pois o Predador é um matador e aparentemente temos poucas chances quando jogarmos com outras raças.

^Visão de Jogo




O Predador conta com diversos tipos de visão: O infravermelho; Visão Alien, permitindo-o localizar Aliens em meio à densa floresta; porém a mais útil (e interessante) é a “Focus Vision”. Neste modo o Predador consegue todas as informações que lhe é necessário: Itens e suas presas sendo destacados, e onde se localiza seu principal objetivo.

Algumas funções interessantes também marcam presença, como medir o quanto seus movimentos causam de barulho, por meio de marcas pulsantes no cenário, e como visto antes, não há como sobreviver não sendo cuidadoso.

Esse tipo de visão ainda permite que você analise seus adversários um a um, analisando o quanto ele representa de ameaça a você, a longa e curta distância, e qual a arma que ele carrega. Na parte do demo em que jogamos, os soldados, equipados com shotguns, granadas, sinalizadores e rifles de plasma (Tecnologia dos predadores talvez), eram relativamente fáceis de se eliminar, embora em fases mais avançadas grupos maiores possam ser mais do que uma simples caçada de fim de semana. A estratégia é separá-los pouco a pouco, um bom exemplo é mimetizar a voz de um humano e atrair algum soldado despreparado.

^Agir… Furtivamente e Eficientemente




Agir sem ser visto é mais fácil, devido ao mecanismo de camuflagem do predador. Como nos filmes, um toque de um botão a ativa, embora isso não signifique que você irá ficar subitamente silencioso ou não será descoberto em diversas situações (Turrets podem lhe detectar com camuflagem), mas é um mecanismo prático.

Esta camuflagem exige um custo em energia. Quase todas as ferramentas do Predador utilizam este combustível, o suficiente para lhe preocupar durante as missões, você poderá encontrar geradores pelos cenários, e obter um pouco de energia com toda “Troféu” que você eliminar.

As armas do Predador constituem-se de dois pares de lâminas, uma em cada mão, para combate corpo-a-corpo. Uma das coisas mais impressionantes foi arrancar a espinha junto com o crânio de um soldado de uma só vez. Isso não irá lhe servir apenas como troféu, você terá de usar crânios de Marines para ter acesso a bases militares anteriormente inacessíveis por meio de mecanismos de reconhecimento de retina entre outros…

Em seu arsenal também se encontram uma infinidade de minas, mas devido a isso, você apenas pode usar duas por vez. Minas acabam por ser extremamente úteis contra soldados, pois não revelam sua posição.

A mais famosa arma do Predador também marca presença neste jogo: O canhão de plasma.

É a arma mais forte do jogo, e quando o inimigo se vê marcado por 3 pontos vermelhos, já é tarde demais. Os soldados irão reagir imediatamente ao vê-los, então é matar ou morrer. Há ainda um espaço vazio em seu inventário, possivelmente reservado para o bumerangue lâmina.

^“Se sangra, pode morrer.”




Após uma fase com apenas soldados, vamos ao encontro de nossos maiores adversários: Os Aliens. A parte mais desafiante do jogo começa exatamente neste ponto, a selva está cheia destas criaturas sedentas por seu sangue e é necessário mais do que alguns brinquedos para derrubar um monstro (ou vários). Eles surgem das árvores, buracos da colônia e de todos os cantos da floresta.

Eliminá-los a longa distância é extremamente fácil, mas quando o combate se torna corpo-a-corpo à situação muda muito: Eles sangram ácido, então cortá-los é o mesmo que desejar um banho de ácido, é possível escapar se for apenas um inimigo, mas se tratando de Aliens, eles normalmente não andam sozinhos, espere hordas e hordas espreitando, atentos a mínima perturbação na floresta.

O ácido é a sua maior ameaça: Cortar Aliens em pedaços resulta em cabeças, pernas e até rabos espalhados pelo campo de batalha. Por mais que você os corte, eles irão morrer apenas quando suas cabeças estiverem destruídas, então espere alguns Aliens sem pernas se arrastando até você. E mais feridas resultam em mais ácido.

^Só isso?




Soldados e Aliens não sendo o suficiente, existem inimigos muito piores. O famoso (E mal aproveitado) Predalien voltou e não será algo simples como nos filmes, promete a Rebellion. E claro, aguardem pelo retorno da Rainha Alien.

Cada campanha funcionará de uma forma diferente, jogar como Soldado será como um survival-horror, Predador de uma forma mais furtiva e Alien de uma forma mais ofensiva.

Alien Vs. Predator está se revelando como um grande shooter. O visual se revela esplêndido e o conceito é impressionante. Informações sobre o multiplayer ainda não foram reveladas, além de que integrará até 16 jogadores, aguardem algo para a E3.

Aliens Vs. Predator sai no final deste ano para PC,Playstation 3, Xbox 360.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O Oscar do LittleBigPlanet!

Todo mundo sabe que a criatividade deve ser reconhecida! E em alguns casos até mesmo premiada! E quando o assunto é LittleBigPlanet a imaginação é o limite.

Por isso a Media Molecule quer mostrar sua apreciação pelos fãs do jogo que trabalharam duro na criação de fases usando sua criatividade. Para isso basta visitar o Playstation Blog na sessão “2009 Sackies”, que são as várias premiações que serão dadas anualmente para “Os Melhores Visuais e Uso de Efeitos Especiais em uma Estágio” e outras coisas como “Melhor Criação Inovadora”, “Melhor Jogabilidade em um Estágio”, etc.

E você realmente deveria votar no “Estágio do Ano” (Level of the Year), observando os nomeados para tal premiação. E você? Criou algum estágio para LittleBigPlanet? Se sim, você poderá participar dessas premiações ano que vem! Senão, o que está esperando? Ainda está em tempo!